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22/01/2011 - 09h42

Casa onde Josef Fritzl abusou da filha por 24 anos será demolida na Áustria

DA BBC BRASIL

A casa em que Josef Fritzl manteve sua filha em cativeiro por 24 anos, em uma das histórias que escandalizaram a Áustria e o mundo, será demolida, segundo relatos da imprensa austríaca.

A residência em Amstetten, no norte do país, ainda não tem data para ser implodida, mas o prefeito da cidade, Herbert Katzengruber, já disse que prefere destruir o edifício no calar da noite, longe da atenção da mídia.

O porão do imóvel foi o palco de uma história de horror que escandalizou a Áustria em 2008, quando foi descoberta.

Helmut Stamberg/AP
Vista da fachada da casa onde ficava cativeiro de Elisabeth Fritzl, em Amstetten, Áustria; local deve ser demolido
Vista da fachada da casa onde ficava cativeiro de Elisabeth Fritzl, em Amstetten, Áustria; local deve ser demolido

Josef Fritzl, mencionado na imprensa local como "monstro", manteve sua própria filha em cativeiro durante 24 anos e teve sete filhos com ela.

A correspondente da BBC em Viena, Bethany Bell, disse que o caso chocou a Áustria e fez da residência uma espécie de casa assombrada, cuja história tem afastado compradores em potencial.

O pai, 74, foi condenado à prisão perpétua em março de 2009 por incesto, estupro, escravidão e assassinato, por negligência, de uma de suas filhas geradas pelo incesto.

A mulher que viveu todo esse tempo aprisionada, hoje com mais de 40 anos, tem recebido terapia junto com as filhas, mas não há detalhes oficiais sobre o seu estado de saúde.

Em uma entrevista recente na prisão, Fritzl disse que nunca recebeu visitas da mulher, Rosemarie, nem qualquer de seus 13 filhos. Ele culpou as autoridades por esse fato, e disse ter certeza de que Rosemarie ainda o ama.

Ao jornal alemão "Bild", o austríaco disse que sonha com a liberdade e que quer, no futuro, cuidar da mulher.

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