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10/03/2011 - 18h13

Grupo ocupa "casa de Gaddafi" em Londres; veja

DA BBC BRASIL

Ativistas ocuparam uma mansão em Londres que se acredita pertencer ao filho do líder líbio, Muamar Gaddafi, para protestar contra a repressão aos protestos antigoverno na Líbia.

Um grupo autodenominado "Topple the Tyrants", algo como "Derrube os Ditadores", tomou o casarão, avaliado em cerca de R$ 29 milhões (10,9 milhões de libras), e instalou um grande cartaz com o rosto de Gaddafi e os dizeres "Fora da Líbia, Fora de Londres".

O grupo diz que permanecerá no imóvel até que a casa "seja devolvida ao povo líbio".

Vídeo

Um porta-voz da polícia disse que a corporação está "monitorando a situação", que está sendo tratada como a situação é um "assunto civil".

Ocupar um imóvel não é crime no Reino Unido, a não ser que os invasores forcem a sua entrada.

O casarão fica na abastada e arborizada região de Hampstead Garden, no norte de Londres.

Acredita-se que o imóvel de estilo georgiano (vigente entre 1720 e 1840), de oito quartos e contando com uma piscina e sauna, pertença ao filho de Gaddafi, Saif al-Islam.

"Saif Gaddafi e o regime usurparam milhões, bilhões de libras do povo da Líbia e usaram em casas como esta", disse à BBC o porta-voz do grupo, Montgomery Jones.

"Tomamos o imóvel para que possa ser devolvido ao seu proprietário direito, o povo líbio."

Ele descreveu o casarão como "um palácio de cinco andares, cheio de mármore, vidro e outros materiais caros". "Há TVs de tela plana em quase todas as salas", contou o ativista.

Na semana passada, o governo britânico congelou os bens do líder líbio e de sua família no país. Não foram divulgadas as cifras referentes ao congelamento, mas estima-se que os recursos bloqueados possam chegar a U$ 1 bilhão.

Porém, Jones disse que "não confiamos no governo britânico para apreender devidamente os bens do regime corrupto de Khadafi, por isso resolvemos agir".

Segundo o ativista, o imóvel é gerenciado pela família do líder líbio através de uma empresa registrada nas Ilhas Virgens.

"Manifestamos nossa solidariedade com o povo líbio", disse Jones. "E acolhemos os refugiados do conflito na Líbia e aqueles que fogem da tirania e da opressão em todo o mundo."

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