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Sem vagas no regime semiaberto, presos podem ir para casa em SP
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AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO
Uma decisão judicial determinou que o governo de São Paulo transfira cerca de 600 presos das penitenciárias 2 e 3 de Franco da Rocha (47 km de SP), número que representa quase 20% da população carcerária dos dois presídios.
A transferência deve ocorrer porque esses presos estão cumprindo pena em regime fechado, quando deveriam estar no semiaberto. Caso o governo não faça a remoção para um Centro de Progressão Penitenciária, a Justiça pode determinar que os presos aguardem em casa a abertura de vagas.
"A lei prevê que o detento não deve cumprir uma pena mais rígida do que deveria. Se ele tem direito ao regime semiaberto, não pode ficar no fechado", disse o juiz da Vara de Execuções Penais de Jundiaí, Jefferson Torelli.
Foi Torelli quem decidiu, em caráter provisório, que o Estado deveria soltar os presos da cadeia pública de Jundiaí e da prisão feminina de Itupeva caso não resolvesse o problema da superlotação.
Na ocasião, em outubro do ano passado, o governo reduziu a superlotação. Procurada, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária não se manifestou.
A Folha apurou que a direção dos presídios está levantando quais presos podem ser removidos. Enquanto isso, a secretaria busca vagas no regime semiaberto do Estado, mas os sete existentes estão lotados. O semiaberto de Franco da Rocha tem 1.977 detentos e 1.300 vagas.
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