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26/06/2010 - 17h12

PM ocupa favela onde quatro morreram no Rio; dois moradores foram baleados

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DIANA BRITO
DO RIO

O subcomandante do 7º BPM (Alcântara), major Nelson Castro Neto, informou que pelo menos 15 policiais do Gat (Grupamento de Ações Táticas) ocupam desde o início da manhã deste sábado a comunidade do Jóquei, no bairro Vila Candosa, no município de São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Após confronto entre criminosos de facções rivais na madrugada de hoje, dois moradores ficaram feridos ao serem atingidos por balas perdidas em um bar e quatro homens, ainda não identificados, foram encontrados mortos em um matagal na favela.

"Vamos permanecer no Jóquei por tempo indeterminado. Também já iniciamos buscas em comunidade vizinhas para localizar os criminosos que tentaram invadir a favela", afirmou à Folha o major Neto.

De acordo com o subcomandante, a troca de tiros começou por volta de 3h da madrugada quando traficantes da facção criminosa CV (Comando Vermelho) tentaram invadir a comunidade, dominada por criminosos do ADA (Amigo dos Amigos), para tomar os pontos de venda de drogas. O tiroteio só terminou por volta das 5h da manhã.

"Há suspeitas de que os quatro corpos encontrados no matagal sejam de traficantes rivais já que não houve manifestação na comunidade. No momento da invasão, moradores que estavam em um bar também foram atingidos pelos tiros e receberam socorro", disse Neto.

A polícia afirmou que os moradores Gilson Costa Veríssimo Dias, 33, e Sebastião Jacó de Oliveira, 43, permanecem internados no Hospital Geral de São Gonçalo. O estado de saúde de um deles é grave. O outro foi baleado na perna.

A polícia informou que, durante o confronto, granadas foram arremessadas no local pelos criminosos invasores, que seriam da comunidade do Salgueiro, também em São Gonçalo. Um dos artefatos -- que não explodiu -- foi recolhido por uma equipe do Esquadrão Antibombas.

O major Neto disse que não descarta que existam outros corpos na favela do Jóquei. O caso está sendo investigado pela 75ª DP (Rio do Ouro). O laudo da perícia do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) deve ficar pronto em até 30 dias.

 

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