Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/02/2013 - 04h01

Exigência do programa de inclusão é como na graduação, diz aluno

Publicidade

DE CAMPINAS

Alunos que vão se formar no programa de inclusão social da Unicamp dizem que o nível de exigência do curso e a formação interdisciplinar refutam a eventual visão de que tenham tido acesso "facilitado" à graduação.

Unicamp forma hoje a primeira turma de 'cotistas por mérito'

"Diferente das cotas, passamos por muitas provas antes. Por isso não acho que haverá a sensação de que 'roubamos' vagas", afirma o estudante Valdiney Batista, 19.

O estudante Conrado Moraes, 20, diz que o nível de exigência do Profis é tão alto quanto na graduação. "Se eu ouvir que entrei pela porta dos fundos, mostrarei que está errado, que vamos bem."

Dionys Dener Antonio, 19, que até 2010 não sabia da possibilidade de cursar universidade sem pagar, diz que chegou a fazer uma aula com alunos do 4º ano de física e não sentiu que sabia menos.

Mesmo com os pontos positivos, um levantamento feito pela Unicamp com alunos da primeira turma mostra que 63% dos alunos estão insatisfeitos com as vagas disponíveis na graduação.

O Diretório Central dos Estudantes questiona o limite de vagas para quem conclui o Profis. "Isso gera uma disputa enorme entre os estudantes", diz Lunara Correa da Silva, da diretoria.

O pró-reitor de graduação Marcelo Knobel diz que cerca de 15% de cada turma não deve conseguir a primeira opção. A diferença entre a oferta e a demanda de vagas será avaliada, diz ele. (MARÍLIA ROCHA)

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página