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'Ela ameaçava infernizar minha vida', lembra economista
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Começamos a namorar quando eu tinha 27 e ela, 24. O namoro acabava e voltava. Nas reconciliações fazíamos declarações de amor.
Ela era possessiva. Queria muito afeto. Eu recebia ligações o dia todo, se não atendesse uma, ela ligava desesperada. Se eu ia dormir sem ligar, ela ligava de madrugada, me acordava.
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Qualquer coisa era motivo de briga. 'Por que que você demorou para atender?', 'Por que que você demorou para chegar?'.
A situação não estava legal, eu queria desatar, não conseguia. Ela me ameaçava: 'Se você me largar, faço da sua vida um inferno', dizia. Ameaçava se jogar da escada e ir à delegacia dizer que eu tinha batido nela.
Tentei me afastar. Larguei a faculdade, mudei de endereço. Mas ela conseguiu me encontrar. Aceitei recomeçar. O problema é que casamos. Ela dizia que ia ser diferente, que fazia terapia. Mas as brigas continuavam.
Morávamos num prédio, ela fazia uma gritaria horrível. Era uma humilhação, me sentia o pior ser humano da face da Terra.
Não consegui sair até que ela terminou comigo. Aproveitei e decidi não voltar. Ela se arrependeu, pediu para voltar. Precisei de ajuda psicológica para resistir.
O que me segurava era um engano. Eu via uma pessoa boa, que precisava de ajuda e me amava. Não percebia o quanto me prejudicava.
Para quem que você vai falar que não larga a mulher porque ela não deixa? Para quem vai falar que apanha da mulher? Vai na delegacia da mulher fazer boletim de ocorrência? O delegado vai rir da sua cara e dizer 'olha o frouxo'."
E. L., 38, economista
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