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12/09/2010 - 11h37

Mudança de sexo pode levar mais de dois anos

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DE SÃO PAULO

O procedimento até a cirurgia de redesignação sexual é longo, e obedece os critérios estabelecidos pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).

O interessado em se submeter à mudança deve ser maior de 21 anos e precisa ter sido diagnosticado como transexual por uma equipe de psicólogos e psiquiatras.

Insatisfação duradoura com o próprio sexo e o desejo expresso de eliminar os genitais são questões avaliadas pela equipe por, pelo menos, dois anos.

Então o tratamento hormonal --testosterona no caso das mulheres- tem início e, em meses produz os primeiros efeitos: crescimento da barba, engrossamento da voz e aumento do tamanho do clitóris.

Se quiser, o paciente pode ainda se submeter à mastectomia (retirada das mamas) e realizar operações para eliminar útero, trompas, ovário e vagina.

Mas para o urologista Carlos Cury, especialista em cirurgias de transgenitalização, boa parte já se satisfaz em retirar os seios: "Isso já causa um impacto emocional, esses pacientes têm uma necessidade muito grande de se mostrar como homens."

A neofaloplastia (realizada pelo alongamento do clitóris ou da construção de um pênis na musculatura do antebraço da pessoa) é experimental.

A Organização Mundial da Saúde considera a transexualidade um distúrbio, e é essa caracterização que facilita o acesso à cirurgia, lembra Alexandre Saadeh, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.

"O SUS só paga a cirurgia porque esse fenômeno é considerado um transtorno. Se não fosse, essas operações seriam tidas como meramente estéticas."

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