Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/09/2010 - 14h49

Número de pessoas em tratamento para Aids aumenta em 2009

Publicidade

DA REUTERS

Um número recorde de 1,2 milhão de pessoas nos países de renda baixa e média começou tratamento antirretroviral para HIV/Aids em 2009, informou a OMS (Organização Mundial de Saúde) na terça-feira (28). As metas estabelecidas para 2010, porém, provavelmente não serão cumpridas.

Um total de 5,25 milhões de pessoas recebia terapia antirretroviral em 2009, três quartos delas na África, informou a OMS em um relatório escrito em conjunto com Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e com o Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids).

"Milhões de pessoas estão vivas hoje como resultado dos investimentos em HIV ao longo dos últimos anos", disse o documento, relatando sucesso na "redução de novas infecções, evitando mortes e garantindo que as pessoas vivendo com HIV desfrutem de vidas saudáveis."

O relatório afirmou que oito países de renda baixa e média -- Botsuana, Camboja, Croácia, Cuba, Guiana, Omã, Romênia e Ruanda -- cumpriram a meta de dar tratamento a ao menos 80% dos pacientes que o necessitavam em 2009, bem antes do prazo final de 2010 aprovado pelos líderes mundiais em 2006.

No entanto, é improvável que as metas globais para prevenção do HIV, tratamento, assistência e apoio sejam alcançadas em 2010, disse o documento.

Apenas um terço das pessoas que precisam de terapia antirretroviral a recebe e menos de 40% das pessoas vivendo com o HIV sabem disso.

"Em muitas partes de nosso continente, não há de fato nenhum grande incentivo para saber o seu status com relação ao HIV", disse Mohamed Ibrahim, diretor do Programa Nacional de Controle de Aids/DST do Quênia, em uma entrevista coletiva no lançamento do relatório em Nairóbi.

"O estigma e a discriminação infelizmente ainda são muito grandes."

Após 15 anos de apoio crescente a programas de combate ao HIV/Aids, o financiamento estagnou em razão da crise econômica global. Em 2009, os compromissos dos governos doadores somaram 8,7 bilhões de dólares, valor igual ao de 2008.

Campanhas nacionais para testar a população mostraram-se bem-sucedidas em diversos países africanos, como Burkina Fasso, Malaui, Quênia e Tanzânia. A África do Sul lançou a maior campanha do mundo de testes de HIV, com o objetivo de testar 15 milhões de pessoas até junho de 2011.

+ Livraria

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página