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23/11/2010 - 11h39

Aparelho que combina laser, radiofrequência e ultrassom 'derrete' gordurinhas

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IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO

Aparelhos que combinam laser, radiofrequência e ultrassom prometem o mesmo efeito da lipoaspiração -reduzir gordura localizada- sem necessidade de cirurgia.

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Essas máquinas atuam emitindo ondas que penetram na camada mais profunda da pele, atingindo células gordurosas. Enquanto o laser liquefaz a gordura, a radiofrequência torna as células adiposas mais compactas, com menos volume.

Mas conseguir o resultado em uma semana, como pretende a apresentadora Adriane Galisteu (segundo informou ontem a coluna de Mônica Bergamo), não é garantido por nenhum médico, embora dermatos e plásticos estejam animados com os resultados dessas máquinas.

"No último congresso da Sociedade Brasileira de Laser, 60% dos trabalhos foram sobre tratamentos corporais", diz o cirurgião plástico Claudio Roncati.

COMBINADOS

"É possível fazer tratamentos menos invasivos para gordura localizada, especialmente combinando vários tipos de onda (laser, radiofrequência e ultrassom). Mas é bom saber que os resultados só aparecem em médio a longo prazo", diz Roncati.

Não tem milagre. Quem se animou com a notícia de que Galisteu fará uma só sessão com o aparelho Thermage, de radiofrequência, para caber no vestido de casamento neste sábado, precisa saber que o resultado também será produto de seis aplicações anteriores com outro aparelho, que combina de laser, ultrassom e radiofrequência.

O uso da radiofrequência, sozinha, é mais indicado para casos de flacidez. As ondas estimulam a produção de colágeno, aumentando a firmeza da pele. O representante desse aparelho no Brasil não confirma sua ação específica na gordura localizada.

"A indicação é para celulite e flacidez. Com a pele mais firme e esticada, os contornos corporais melhoram", diz Adriana Campos, do marketing da HV, representante do Thermage.

Volpe afirma que as ondas de radiofrequência causam uma compactação das células de gordura, diminuindo o volume do tecido gorduroso. "Quando associamos a outro tratamento, como o ultrassom, que quebra as células de gordura, dá uma enxugada no corpo, e o efeito de lipo não invasiva é maior."

Roncati diz que esses tratamentos são indicados para pequenos acúmulos de gordura. "São uma boa opção para áreas como queixo, braços ou interno das coxas."

Para a quebra de gordura com ultrassom, é preciso fazer de quatro a seis sessões, com intervalos de dez dias entre elas. O tratamento com radiofrequência pode ser feito em uma única sessão.

"Os resultados são imediatos, mas costumam melhorar progressivamente ao longo de quatro meses. E duram pelo menos um ano", diz Volpe.

Editoria de Arte/Folhapress

NOVA LIPO

Além desses tratamentos não invasivos, a última novidade para gordura localizada é a laserlipólise, que usa dois tipos de laser para tratar também áreas maiores, mas o método é invasivo. "Introduzimos um condutor na pele para aplicar o laser nas células de gordura, que se liquefazem. Aí fica mais fácil fazer a aspiração", diz Roncati.

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