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11/12/2009 - 19h43

Japão ameaça largar meta de gás-estufa se não houver acordo com EUA e China

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da Reuters, em Tóquio

O Japão ameaçou nesta sexta-feira (11) abandonar o compromisso de reduzir suas emissões de gases-estufa em 25% até 2020 se o Protocolo de Kyoto for estendido sem fixar metas de redução de emissões para a China e os EUA.

Países desenvolvidos e em desenvolvimento reunidos em Copenhague na conferência da ONU sobre o clima, de 7 a 18 de dezembro, permanecem profundamente divididos em relação aos cortes nas emissões e os detalhes legais em conversações para acordar o esboço de um pacto que estenda ou substitua o Protocolo de Kyoto existente.

Muitos países ricos, incluindo o Japão, querem um tratado novo e único que defina reduções das emissões de todos os grandes países e são contra a simples extensão da vigência do tratado de Kyoto.

Os EUA nunca chegaram a ratificar o tratado de Kyoto e não estão entre os 37 países industrializados que se comprometeram com metas de emissões durante o primeiro período de compromisso de Kyoto, de 2008 a 2012.

Os países pobres preferem uma abordagem de duas vias, que estenda Kyoto com cortes profundos nas emissões dos países ricos e, ao mesmo tempo, crie um acordo novo e menos compulsório para os pobres.

O ministro japonês do Meio Ambiente, Sakihito Ozawa, falando antes de embarcar para Copenhague, disse que o Japão vai reiterar que sua meta de cortes de emissões, baseada nos níveis de 1990, se fundamenta na premissa de que metas ambiciosas sejam acordadas por todos os maiores emissores de gases.

Compromisso diluído

Ozawa disse que o Japão não pretende oferecer um compromisso alternativo, diluído.

"Não faz sentido simplesmente estender a vigência de um Protocolo de Kyoto que não inclui os Estados Unidos ou números da China", disse ele em coletiva de imprensa.

"Se for esse o caso, não pretendemos nos comprometer com um número."

Ozawa se negou a dizer quanto o Japão vai oferecer em financiamento adicional a países em desenvolvimento para combater as mudanças climáticas, mas falou que o governo ainda quer pagar mais que o valor previamente anunciado de US$ 9,2 bilhões até 2012.

A expectativa é que as negociações de Kyoto resultem em um acordo sobre um fundo inicial de cerca de US$ 10 bilhões por ano até 2012 para ajudar países pobres a combater as mudanças climáticas e tornar suas economias mais verdes.

O primeiro-ministro japonês Yukio Hatoyama deve ir para a cúpula de 110 líderes mundiais ao final das negociações, na próxima semana.

O governo japonês vem enfrentando críticas à sua meta por parte de grupos empresariais nacionais, preocupados que os custos adicionais possam prejudicar indústrias que vão desde a geração elétrica até a siderúrgica e a de cimento, justamente no momento em que se visualiza o risco de a economia cair em uma segunda recessão.

Comentários dos leitores
Olmir Antonio de Oliveira (124) 31/01/2010 17h59
Olmir Antonio de Oliveira (124) 31/01/2010 17h59
A respeito de fundo para ajudar países pobres. É de se crer se derem condições de moradias dignas as pessoas já estarão ajudando em muito a preservação, principalmentese derem meios de susbsistencia, que possam usar combustível menos poluente e ou fonte renovavel (uso para queima, fogão, pobres de verdade de paises pobres não tem carro particular), geralmente recebem, se é quere cebem, são tratados pior que "muitas espécies de animais". O que pode preocupar é que 100 bilhões, é um bom dinheiro, mas que pode ser pouco se cair na mão de políticos, oportunistas, e picaretas de plantão existentes no mundo afora, pode virar mais muita fumaça, demagogia, mais contas e impostos para o trabalhador pagar..... Solução apenas para encher o bolso de meia dúzia, certamente já deve ter super poderosos preparados para embolsar a grana, papo de ajuda, filantropia, projetos... É preciso zelo, honestidade... 2 opiniões
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eduardo de souza (635) 31/01/2010 15h49
eduardo de souza (635) 31/01/2010 15h49
Fazer dinheiro sem dinheiro e de quebra, enforcar a juros altos uma nação e suas riquezas naturais.
Os bancos produzem 1 trilhão em papel impresso em cima de papel emitido pelo governo, ficam com 10% logo de início, 100 bilhões, pegam essa porcaria que não existe e passa à frente resgatando em troca as riquezas naturais.
Um bando de safados colocou em risco a vida toda de um planeta por um papel impresso combinado com inteligência e falta de caráter.
9 opiniões
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Rubens Junior Moreno Rubio (88) 30/01/2010 19h40
Rubens Junior Moreno Rubio (88) 30/01/2010 19h40
oi, caros leitores, toda vez que os gls, publicam essas falsas teorias, o que já foi provado pelo climagate, me vejo com a burrice atinge a todos, vejo hoje os ambientalistas, como foi na alemanha da segunda guerra, para não ofender, ou como os comunistas, a amazonia, é o futuro da agricultura e da pecuária, tem um indice de produtividade enorme, uma pecuária de ponta, e para nós obras nada, financiamento nada, por culpa do meio ambiente, a burocracia que nos obrigam, tudo isto é para entregar a amazonia aos gls americanos, ou seus exercitos, hoje não adianta ser homem, é melhor ser gls, e gritar na frente do palácio do planalto para proteger a floresta, mas fomos incentivados a vir aqui a produzir aqui, antes eramos pioneiros hoje somos bandidos, uma vergonha, a amazonia, precisa ser ocupada com urgencia, e ter ainda um limite de + 20% a ser desmatado, para que se configure como território nacional e se de condição de vida aos seus moradores, infelizmente a minoria vence, com berros e a força do dinheiro gls ianque, muito obrigado 6 opiniões
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