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13/11/2002
-
19h24
"Com o fim do processo eleitoral, o dólar baixou. Isso permitiu que a Petrobras, em vez de dar um aumento mais elevado em um momento de nervosismo, esperasse que houvesse uma diminuição dessa pressão para ajustar o preço. O preço é livre no Brasil e varia", disse FHC.
"Isso não é mais o governo que decide, é a companhia que decide, porque ela está no mercado, ela é livre. Se o petróleo ou se o câmbio melhorarem, o preço vai abaixar", completou.
"Todos esses aumentos foram induzidos pelo aumento do dólar, que foi conseqüência da eleição. O governo não manda nesses preços, quem manda é o mercado", afirmou ele em entrevista na cidade britânica de Oxford.
Inflação
Muitos dos questionamentos dos internautas, que enviaram perguntas a FHC para a BBC Brasil, foram sobre o aumento de preços e a possibilidade da volta da inflação. "O fantasma da inflação está sempre rondando, não é?", comentou o presidente.
"Se houver controle dos gastos públicos e se não houver uma disparada crescente do dólar, a inflação não volta", frisou FHC.
"No passado, a inflação voltava automaticamente porque tudo era indexado. Nós quebramos a indexação. Levou muito tempo. Graças ao controle de câmbio, graças a uma série de restrições que nós impusemos à economia brasileira, essa indexação desapareceu."
"O risco não é tão elevado assim, mas é preciso que o governo esteja sempre atento e não comece a gastar mais do que é possível", disse o presidente.
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Aumentos foram feitos após eleição para evitar reação negativa, diz FHC
O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta quarta-feira, em entrevista à BBC Brasil, que o aumento do preço de combustíveis se deu depois das eleições para evitar o momento de "nervosismo" econômico."Com o fim do processo eleitoral, o dólar baixou. Isso permitiu que a Petrobras, em vez de dar um aumento mais elevado em um momento de nervosismo, esperasse que houvesse uma diminuição dessa pressão para ajustar o preço. O preço é livre no Brasil e varia", disse FHC.
"Isso não é mais o governo que decide, é a companhia que decide, porque ela está no mercado, ela é livre. Se o petróleo ou se o câmbio melhorarem, o preço vai abaixar", completou.
"Todos esses aumentos foram induzidos pelo aumento do dólar, que foi conseqüência da eleição. O governo não manda nesses preços, quem manda é o mercado", afirmou ele em entrevista na cidade britânica de Oxford.
Inflação
Muitos dos questionamentos dos internautas, que enviaram perguntas a FHC para a BBC Brasil, foram sobre o aumento de preços e a possibilidade da volta da inflação. "O fantasma da inflação está sempre rondando, não é?", comentou o presidente.
"Se houver controle dos gastos públicos e se não houver uma disparada crescente do dólar, a inflação não volta", frisou FHC.
"No passado, a inflação voltava automaticamente porque tudo era indexado. Nós quebramos a indexação. Levou muito tempo. Graças ao controle de câmbio, graças a uma série de restrições que nós impusemos à economia brasileira, essa indexação desapareceu."
"O risco não é tão elevado assim, mas é preciso que o governo esteja sempre atento e não comece a gastar mais do que é possível", disse o presidente.
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