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Quatro pegam prisão perpétua por ataques de 2005 em Londres
da BBC
Quatro homens considerados culpados pelos ataques frustrados do dia 21 de julho de 2005 em Londres foram sentenciados à prisão perpétua nesta quarta-feira.
AP |
Imagem de TV do metrô mostra Mohammed fugindo da estação em 21 de julho de 2005 |
Muktar Ibrahim, 29, Yassin Omar, 26, Ramzi Mohammed, 25 e Hussain Osman, 28, cumprirão ao menos 40 anos de pena mínima cada um. Eles foram considerados culpados na segunda-feira (9).
O plano do grupo de detonar explosivos em três trens do metrô e um ônibus de Londres em 2005 foi "uma tentativa viável de assassinato em massa", disse o juiz.
Dois outros homens --Manfo Kwaku Asiedu e Adel Yahya-- serão julgados novamente, porque o primeiro júri não conseguiu chegar a um veredicto.
Durante a caçada aos responsáveis pelos atentados, o brasileiro Jean Charles de Menezes acabou sendo morto pela polícia londrina, que o confundiu com um potencial homem-bomba numa estação do metrô no sul da cidade.
Devastação
O juiz responsável pelo caso disse que os ataques frustrados tinham uma conexão clara com os ataques que mataram 52 pessoas em Londres duas semanas antes.
"O que aconteceu no dia 7 de julho em 2005 é de relevância considerável a esta sentença. Não tenho dúvida de que eles foram, ambos, parte de uma seqüência de ataques controlados inspirados na [rede terrorista] Al Qaeda", disse o juiz Adrian Fulford.
Nenhum dos homens poderá tentar a liberdade antes de cumprir pelo menos 40 anos de prisão, acrescentou o magistrado, durante a leitura da sentença.
A chefe do setor de contraterrorismo do Serviço de Promotoria da Coroa Britânica (CPS, na sigla em inglês), Sue Hemming, disse que os homens viram a devastação causada pelos ataques de 7 de julho e "não poderiam ter dúvidas a respeito das conseqüências de suas ações" no dia 21 de julho.
"Estes homens planejaram um ataque coordenado ao sistema de transporte de Londres. Durante muitos meses eles projetaram e construíram suas bombas", afirmou.
"Mesmo que a execução do plano tenha sido incompetente, o objetivo era claro. Eles queriam matar e mutilar em uma escala gigantesca", acrescentou.
Hemming destacou que eles continuaram com seu plano apesar de ter visto o que aconteceu no dia 7 de julho, demonstrando o que chamou de "intenção brutal".
Hemming também confirmou que a promotoria vai requisitar um novo julgamento contra Adel Yahya e Manfo Kwaku Asiedu, ressaltando que eles foram apenas acusados dos crimes de conspiração para cometer assassinato, e têm o direito a um novo julgamento.
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