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11/07/2007 - 09h53

Quatro pegam prisão perpétua por ataques de 2005 em Londres

da BBC

Quatro homens considerados culpados pelos ataques frustrados do dia 21 de julho de 2005 em Londres foram sentenciados à prisão perpétua nesta quarta-feira.

AP
Imagem de TV do metrô mostra Mohammed fugindo da estação em 21 de julho de 2005
Imagem de TV do metrô mostra Mohammed fugindo da estação em 21 de julho de 2005

Muktar Ibrahim, 29, Yassin Omar, 26, Ramzi Mohammed, 25 e Hussain Osman, 28, cumprirão ao menos 40 anos de pena mínima cada um. Eles foram considerados culpados na segunda-feira (9).

O plano do grupo de detonar explosivos em três trens do metrô e um ônibus de Londres em 2005 foi "uma tentativa viável de assassinato em massa", disse o juiz.

Dois outros homens --Manfo Kwaku Asiedu e Adel Yahya-- serão julgados novamente, porque o primeiro júri não conseguiu chegar a um veredicto.

Durante a caçada aos responsáveis pelos atentados, o brasileiro Jean Charles de Menezes acabou sendo morto pela polícia londrina, que o confundiu com um potencial homem-bomba numa estação do metrô no sul da cidade.

Devastação

O juiz responsável pelo caso disse que os ataques frustrados tinham uma conexão clara com os ataques que mataram 52 pessoas em Londres duas semanas antes.

"O que aconteceu no dia 7 de julho em 2005 é de relevância considerável a esta sentença. Não tenho dúvida de que eles foram, ambos, parte de uma seqüência de ataques controlados inspirados na [rede terrorista] Al Qaeda", disse o juiz Adrian Fulford.

Nenhum dos homens poderá tentar a liberdade antes de cumprir pelo menos 40 anos de prisão, acrescentou o magistrado, durante a leitura da sentença.

A chefe do setor de contraterrorismo do Serviço de Promotoria da Coroa Britânica (CPS, na sigla em inglês), Sue Hemming, disse que os homens viram a devastação causada pelos ataques de 7 de julho e "não poderiam ter dúvidas a respeito das conseqüências de suas ações" no dia 21 de julho.

"Estes homens planejaram um ataque coordenado ao sistema de transporte de Londres. Durante muitos meses eles projetaram e construíram suas bombas", afirmou.

"Mesmo que a execução do plano tenha sido incompetente, o objetivo era claro. Eles queriam matar e mutilar em uma escala gigantesca", acrescentou.

Hemming destacou que eles continuaram com seu plano apesar de ter visto o que aconteceu no dia 7 de julho, demonstrando o que chamou de "intenção brutal".

Hemming também confirmou que a promotoria vai requisitar um novo julgamento contra Adel Yahya e Manfo Kwaku Asiedu, ressaltando que eles foram apenas acusados dos crimes de conspiração para cometer assassinato, e têm o direito a um novo julgamento.

 

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