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27/07/2007 - 03h00

Atraso no recebimento de armas prejudica tropas iraquianas

da BBC Brasil

A coalizão liderada pelos Estados Unidos vem enfrentando dificuldades para entregar o equipamento prometido às Forças Armadas iraquianas, revelaram dados divulgados ontem pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Segundo o Pentágono, até agora pouco mais de um terço das armas prometidas foram entregues.

Os dados foram divulgados depois que o comandante militar dos Estados Unidos encarregado de treinar as forças iraquianas, o general James Dubik, pediu mais rapidez na entrega do equipamento.

A demora também preocupa autoridades iraquianas. Na quarta-feira, o embaixador iraquiano em Washington, Samir Sumaidaie, disse que os atrasos causados pela burocracia estão prejudicando a capacidade de combate das tropas de seu país.

"Há um sentimento geral de frustração no governo iraquiano sobre o modo como as Forças Armadas iraquianas estão sendo equipadas", disse Sumaidaie. "Esse é um esforço conjunto entre o governo iraquiano e o governo dos Estados Unidos, e o processo não está evoluindo com a rapidez necessária para melhorar a capacidade de combate das forças iraquianas."

"É preciso encontrar uma maneira de melhorar esse processo", afirmou o embaixador iraquiano.

O governo americano disse que está fazendo todo o possível para enviar os equipamentos, dando prioridade para aqueles usados na luta contra os insurgentes.

Segundo o Pentágono, algumas entregas foram atrasadas pelo processo de licenciamento para exportação.

"É um desafio. Não é possível fazer isso [armar as forças iraquianas] da noite para o dia", disse o porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman.

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas americanas, o general Peter Pace, prometeu trabalhar para tornar mais ágil o envio de equipamento às forças iraquianas.

Também nesta quinta-feira, a BBC divulgou os números de seu último levantamento semanal de mortes no Iraque.

Segundo a pesquisa, 416 pessoas --a maioria civis-- morreram no país no período encerrado na última quarta-feira.

Esse resultado representa uma redução no número de mortes em comparação com a semana anterior.

A pesquisa tem como objetivo verificar os resultados da escalada das tropas americanas no Iraque e é baseada em dados fornecidos por autoridades americanas e iraquianas.

O general Ray Odierno, o número dois na hierarquia militar dos Estados Unidos no Iraque, demonstrou otimismo com a redução no número de americanos mortos no país.

Odierno, no entanto, reagiu com cautela, afirmando que os ataques à Zona Verde --área fortificada onde estão prédios oficiais e embaixadas-- ficaram mais precisos nos últimos meses.

 

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