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Xanana Gusmão é indicado premiê do Timor Leste
da BBC Brasil
O ex-presidente e líder da independência do Timor Leste, Xanana Gusmão, foi indicado primeiro-ministro e incumbido de formar um novo governo depois de mais de um mês de divergências entre os dois principais partidos do país.
O atual presidente, José Ramos Horta, havia pedido a ambos que formassem um governo de união nacional depois das eleições de junho, que não deram maioria nem ao Congresso Nacional para a Reconstrução do Timor Leste (CNRT), liderado por Gusmão, nem à Fretilin, que é o maior partido do país.
A Fretilin, contudo, obteve mais votos.
O clima entre os partidos é de grande desconfiança e animosidade, de acordo com a correspondente da BBC na capital indonésia, Jacarta, Lucy Williamson.
Segundo Williamson, apesar de temores de que os partidários da Fretilin vão reagir violentamente à decisão, Ramos Horta parece ter concluído que permitir que um governo de minoria detenha o poder pode representar um risco ainda maior para a estabilidade do país.
A eleição estava sendo vista como um novo começo para a nação, que é muito pobre.
Limbo
O país está em um limbo político desde meados de 2006, quando o primeiro-ministro da Fretilin, Mari Alkatiri, foi forçado a renunciar depois de choques entre unidades rivais do Exército e da polícia acabaram gerando batalhas de rua.
Trinta e sete pessoas morreram e milhares tiveram que abandonar suas casas por causa da violência.
A ex-colônia portuguesa vem sendo palco de violência desde sua independência, em maio de 2002. O país se libertou de 25 anos de domínio indonésio depois de um plebiscito em 1999, e foi colocado sob a proteção das Nações Unidas até 2002.
Xanana Gusmão foi eleito o primeiro presidente do país e deixou o cargo em meados deste ano tendo em vista a função de primeiro-ministro, que considerava mais executiva.
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