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03/01/2005
-
18h36
O número de mortos no oeste da Indonésia, país mais duramente afetado pelo tsunami na semana passada, ainda deve aumentar muito, disse o coordenador da ajuda humanitária da ONU (Organização das Nações Unidas), Jan Egeland.
"O número de mortos vai crescer exponencialmente na costa oeste de Sumatra, nunca saberemos qual será o número final", declarou ele.
"Mas podemos estar falando em dezenas de milhares de mortes adicionais nesta área." Até agora, já há confirmação da morte de cerca de 94 mil pessoas na Indonésia, além de mais de 1 milhão de desabrigados.
Egeland disse, porém, que a resposta internacional tem sido exemplar.
Humanidade
"Vimos 2004 terminar com o pior da natureza e 2005 começar com o melhor da humanidade. Esperamos que este se torne o padrão para a resposta internacional à miséria e à tragédia."
As ondas gigantescas provocadas por um terremoto no oceano Índico provocaram enormes estragos e mataram pelo menos 150 mil pessoas em 12 países da Ásia e da África.
Próxima do epicentro do tremor, a região de Aceh, no noroeste da ilha indonésia de Sumatra, é o palco de maior destruição.
"O oeste de Sumatra é o epicentro da catástrofe. A costa é baixa, ela recebeu o tsunami em sua força máxima e muitos dos vilarejos desapareceram, não há mais sinais deles."
Em alguma regiões, contou Egeland, as comunidades locais "já chegaram ao ponto de discutir como vão reconstruir suas vidas". "Pescadores querem suas redes de volta para pescar, não querem receber de nós o peixe."
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Número de mortos terá alta exponencial em Sumatra, diz ONU
da BBC BrasilO número de mortos no oeste da Indonésia, país mais duramente afetado pelo tsunami na semana passada, ainda deve aumentar muito, disse o coordenador da ajuda humanitária da ONU (Organização das Nações Unidas), Jan Egeland.
"O número de mortos vai crescer exponencialmente na costa oeste de Sumatra, nunca saberemos qual será o número final", declarou ele.
"Mas podemos estar falando em dezenas de milhares de mortes adicionais nesta área." Até agora, já há confirmação da morte de cerca de 94 mil pessoas na Indonésia, além de mais de 1 milhão de desabrigados.
Egeland disse, porém, que a resposta internacional tem sido exemplar.
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"Vimos 2004 terminar com o pior da natureza e 2005 começar com o melhor da humanidade. Esperamos que este se torne o padrão para a resposta internacional à miséria e à tragédia."
As ondas gigantescas provocadas por um terremoto no oceano Índico provocaram enormes estragos e mataram pelo menos 150 mil pessoas em 12 países da Ásia e da África.
Próxima do epicentro do tremor, a região de Aceh, no noroeste da ilha indonésia de Sumatra, é o palco de maior destruição.
"O oeste de Sumatra é o epicentro da catástrofe. A costa é baixa, ela recebeu o tsunami em sua força máxima e muitos dos vilarejos desapareceram, não há mais sinais deles."
Em alguma regiões, contou Egeland, as comunidades locais "já chegaram ao ponto de discutir como vão reconstruir suas vidas". "Pescadores querem suas redes de volta para pescar, não querem receber de nós o peixe."
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