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23/02/2005
-
07h13
O mundo está mal preparado para ataques biológicos e o perigo de atentados não diminuiu desde os ataques de 11 de setembro de 2001, segundo o diretor da Interpol, Ronald Noble, em entrevista à BBC.
"Eu acho que o alarme é real e vai continuar a soar", afirmou.
O diretor da organização internacional de combate ao crime discordou da avaliação de que os avisos sobre a possibilidade de ataques feitos pelos governos americano e britânico, entre outros, tenham fins poíticos.
Para Noble, atentados em várias partes do mundo, indícios de que a organização terrorista Al Qaeda tem planos de usar armas químicas e biológicas e a alegação da organização de que pode matar 4 milhões de pessoas "são provas suficientes" para deixá-lo preocupado.
Conferência na França
Segundo o diretor da Interpol, o bioterrorismo é o único tipo de crime que não se pode tentar resolver depois "porque o estrago terá sido muito grande".
"Como nós poderíamos nos perdoar se milhões ou centenas ou dezenas de milhares fossem mortos simplesmente porque as nossas prioridades não haviam incluído o bioterrorismo?"
Cerca de 400 policiais e autoridades da área de saúde do mundo inteiro se reunirão em Lyon, na França, na semana que vem, na maior conferência sobre o bioterrorismo já realizada.
O evento, que está sendo organizado pela Interpol, tem como objetivo estimular a cooperação entre as forças de segurança e serviços de informação.
Nobles reconheceu que os governos e as agências de segurança estão mais bem-preparados do que antes, mas disse que não se pode "baixar a guarda e assumir que o problema foi resolvido".
Segundo o diretor da Interpol, nenhuma entidade do mundo está preparada para um ataque biológico em larga escala.
"Os Estados Unidos não estão, nem a Europa, nem a Ásia nem a África."
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Bioterror é maior ameaça do terrorismo, diz Interpol
da BBC BrasilO mundo está mal preparado para ataques biológicos e o perigo de atentados não diminuiu desde os ataques de 11 de setembro de 2001, segundo o diretor da Interpol, Ronald Noble, em entrevista à BBC.
"Eu acho que o alarme é real e vai continuar a soar", afirmou.
O diretor da organização internacional de combate ao crime discordou da avaliação de que os avisos sobre a possibilidade de ataques feitos pelos governos americano e britânico, entre outros, tenham fins poíticos.
Para Noble, atentados em várias partes do mundo, indícios de que a organização terrorista Al Qaeda tem planos de usar armas químicas e biológicas e a alegação da organização de que pode matar 4 milhões de pessoas "são provas suficientes" para deixá-lo preocupado.
Conferência na França
Segundo o diretor da Interpol, o bioterrorismo é o único tipo de crime que não se pode tentar resolver depois "porque o estrago terá sido muito grande".
"Como nós poderíamos nos perdoar se milhões ou centenas ou dezenas de milhares fossem mortos simplesmente porque as nossas prioridades não haviam incluído o bioterrorismo?"
Cerca de 400 policiais e autoridades da área de saúde do mundo inteiro se reunirão em Lyon, na França, na semana que vem, na maior conferência sobre o bioterrorismo já realizada.
O evento, que está sendo organizado pela Interpol, tem como objetivo estimular a cooperação entre as forças de segurança e serviços de informação.
Nobles reconheceu que os governos e as agências de segurança estão mais bem-preparados do que antes, mas disse que não se pode "baixar a guarda e assumir que o problema foi resolvido".
Segundo o diretor da Interpol, nenhuma entidade do mundo está preparada para um ataque biológico em larga escala.
"Os Estados Unidos não estão, nem a Europa, nem a Ásia nem a África."
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