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30/06/2008 - 08h14

ONU fecha acordo de ajuda alimentar na Coréia do Norte

da BBC

O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PAM) fechou um acordo com o governo da Coréia do Norte para expandir o trabalho da agência no país.

O acordo possibilita que o PAM passe a ajudar a alimentar 5 milhões de pessoas afetadas pela fome no país e permite o acesso mais amplo aos agentes internacionais em áreas rurais. Atualmente, a agência fornece ajuda apenas para 1,2 milhão de pessoas.

Com maior acesso ao país --que impõe restrições severas à entrada de estrangeiros--, a agência anunciou o envio de 50 novos agentes internacionais que irão monitorar a distribuição de alimentos na área.

"Com esse acordo, a agência estará em uma posição de alcançar mais pessoas famintas e implantar um sistema de vigilância mais amplo", disse o diretor regional do PAM para a Ásia, Tony Banburym.

A ONU havia alertado que a Coréia do Norte poderia enfrentar uma crise humanitária por causa da fome que atinge a população, que depende de ajuda internacional há vários anos.

A situação se agravou em agosto de 2007, quando enchentes destruíram milhares de hectares de lavouras no país.

Estados Unidos

Em maio, o governo norte-americano anunciou o envio de meio milhão de toneladas de alimentos para o PAM distribuir na Coréia do Norte.

No entanto, o correspondente da BBC em Seul John Sudworth, esclarece que a oferta foi a parte mais simples do processo. Isso porque a ONU vem negociando há semanas com o governo da Coréia do Norte para garantir acesso irrestrito aos seus agentes e, dessa forma, levar os alimentos para aqueles que mais precisam de ajuda.

O acordo foi finalmente assinado na última sexta-feira e um navio americano que transportava alimentos para o país chegou ao porto de Nampo no domingo.

De acordo com a agência, metade da carga de trigo trazida pela embarcação será descarregada na cidade e o restante será dividido entre dois portos no leste do país.

A ajuda enviada pelos EUA não está diretamente relacionada com o acordo internacional que prevê o fim do programa nuclear da Coréia do Norte. No entanto, a chegada do navio coincide com um avanço nas negociações nesse sentido.

Na semana passada, Pyongyang entregou à China uma declaração contendo detalhes do programa nuclear do país. Como resposta, os EUA afirmaram que poderão retirar a Coréia do Norte da lista de países que apóiam o terrorismo.

Há relatos de que as negociações internacionais sobre o programa nuclear do país podem ser retomadas no próximo mês.

Comentários dos leitores
José Alberto (233) 11/12/2009 13h13
José Alberto (233) 11/12/2009 13h13
Vejam bem politicos e corruptos, não tem diferença,essa merkel está de olho só no nosso petroleo e nada mais, pois quem tocou no assunto de bio combustiveis foi olulala e não ela ela não quer nem saber....disso... sem opinião
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Sebastião Vicentim (59) 16/11/2009 16h18
Sebastião Vicentim (59) 16/11/2009 16h18
Muito alarido, pelo diretor da FAO. ele está fazendo o seu papel. Agora... previsão para 2050 (daqui 40 anos). Será que esse diretor ou os especialistas se lembram do que seria necessário fazer, em 1968 em relação à fome no mundo? Em 40 anos, quais países ainda serão emergentes? É realmente problema de vontade política e de se ensinar e dar condições de "pescar" e não de dar o peixe já frito a esse segmento faminto da sociedade. Soluções estão à mostra a todo momento e para todo mundo. Uma delas é a transferência de tecnologia. Com tanta boa vontade que notamos em nossos líderes mundiais, não seria difícil um consórcio onde se ensinaria e proveria de boa infra-estrutura, de forma eficiente e eficaz, o cultivo, a produção, consumo de alimentos, erradicando a fome no mundo. Medidas nesses moldes não são para 2040, 2050 e sim pra já. A FAO deveria atuar em idéias semelhantes, em reunir nações realmente empenhadas em ajudar o povo faminto desse planeta e não em fazer considerações do que esse ou aquele País deve fazer. sem opinião
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O Pacificador (266) 16/11/2009 13h40
O Pacificador (266) 16/11/2009 13h40
"Países emergentes precisam dobrar produção de alimentos até 2050..."
Aqui no Brasil, podem esquecer.
Sem chance...
Ao menos se continuarem os atos de organizações tipo MST, que invadem, destroem e queimam lavouras, com nossas autoridades assistindo á tudo, imersas no mais profundo e nojento silêncio constrangedor, não vai ter produção suficiente não.
Estamos deixando de ser uma nação do agronegócio, e nos tornando uma republiqueta especializada no "agroterror"...
28 opiniões
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