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ONU fecha acordo de ajuda alimentar na Coréia do Norte
da BBC
O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PAM) fechou um acordo com o governo da Coréia do Norte para expandir o trabalho da agência no país.
O acordo possibilita que o PAM passe a ajudar a alimentar 5 milhões de pessoas afetadas pela fome no país e permite o acesso mais amplo aos agentes internacionais em áreas rurais. Atualmente, a agência fornece ajuda apenas para 1,2 milhão de pessoas.
Com maior acesso ao país --que impõe restrições severas à entrada de estrangeiros--, a agência anunciou o envio de 50 novos agentes internacionais que irão monitorar a distribuição de alimentos na área.
"Com esse acordo, a agência estará em uma posição de alcançar mais pessoas famintas e implantar um sistema de vigilância mais amplo", disse o diretor regional do PAM para a Ásia, Tony Banburym.
A ONU havia alertado que a Coréia do Norte poderia enfrentar uma crise humanitária por causa da fome que atinge a população, que depende de ajuda internacional há vários anos.
A situação se agravou em agosto de 2007, quando enchentes destruíram milhares de hectares de lavouras no país.
Estados Unidos
Em maio, o governo norte-americano anunciou o envio de meio milhão de toneladas de alimentos para o PAM distribuir na Coréia do Norte.
No entanto, o correspondente da BBC em Seul John Sudworth, esclarece que a oferta foi a parte mais simples do processo. Isso porque a ONU vem negociando há semanas com o governo da Coréia do Norte para garantir acesso irrestrito aos seus agentes e, dessa forma, levar os alimentos para aqueles que mais precisam de ajuda.
O acordo foi finalmente assinado na última sexta-feira e um navio americano que transportava alimentos para o país chegou ao porto de Nampo no domingo.
De acordo com a agência, metade da carga de trigo trazida pela embarcação será descarregada na cidade e o restante será dividido entre dois portos no leste do país.
A ajuda enviada pelos EUA não está diretamente relacionada com o acordo internacional que prevê o fim do programa nuclear da Coréia do Norte. No entanto, a chegada do navio coincide com um avanço nas negociações nesse sentido.
Na semana passada, Pyongyang entregou à China uma declaração contendo detalhes do programa nuclear do país. Como resposta, os EUA afirmaram que poderão retirar a Coréia do Norte da lista de países que apóiam o terrorismo.
Há relatos de que as negociações internacionais sobre o programa nuclear do país podem ser retomadas no próximo mês.
Leia mais
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Aqui no Brasil, podem esquecer.
Sem chance...
Ao menos se continuarem os atos de organizações tipo MST, que invadem, destroem e queimam lavouras, com nossas autoridades assistindo á tudo, imersas no mais profundo e nojento silêncio constrangedor, não vai ter produção suficiente não.
Estamos deixando de ser uma nação do agronegócio, e nos tornando uma republiqueta especializada no "agroterror"...
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