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23/05/2005
-
07h23
da BBC Brasil, em Seul
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia nesta segunda-feira uma viagem de uma semana à Coréia do Sul e ao Japão cuja agenda está marcada por negociações comerciais.
A viagem poderá se tornar uma das mais importantes desde a sua posse pelo potencial de comércio e investimentos em que pode resultar.
Não é para menos que junto com a comitiva do governo brasileiro estarão presentes também cerca de 400 empresários brasileiros interessados em vender mais para japoneses e sul-coreanos, firmar novas parcerias e atrair investimentos diretos para o território brasileiro.
Na Coréia do Sul, os setores de maior interesse são alimentos processados e tecnologia da informação.
Mas é no Japão que os empresários brasileiros vêem um grande potencial de comércio, por se tratar da segunda maior economia do mundo. Há uma grande expectativa quanto aos resultados reais que a visita do presidente Lula ao país pode trazer.
Carne bovina
O presidente da Câmara de Comércio Brasileira no Japão, Osvaldo Kawakami, acredita que a presença do presidente Lula pode ajudar a desatar alguns nós.
"Há uma grande expectativa quanto à chegada dessa delegação, porque a visita de um chefe de Estado é vista com grande importância no Japão. Na área de comércio, a expectativa é de que haja a liberação por parte do governo japonês para a venda de carne bovina brasileira. Nós já conseguimos introduzir a manga brasileira depois de 32 anos de negociação", disse.
Além da carne bovina, a comitiva do governo brasileiro também deve tratar da venda de etanol.
O Japão aprovou recentemente a mistura de álcool à gasolina para diminuir a emissão de gás carbônico. Isso pode render bons negócios para os brasileiros. No entanto, o empresariado não espera resultados a curto prazo.
"O mais importante é estabelecer as novas bases para essa relação para que a gente possa ter frutos permanentes e cada vez mais sólidos. Nós não buscamos um resultado episódico ou que seja algo apenas momentâneo", comentou o presidente da Confederação Nacional das Indústrias, Armando Monteiro Neto, que também viaja junto com a comitiva brasileira.
Para não deixar dúvidas sobre o empenho do Brasil para se aproximar do Japão e da Coréia do Sul, viajam junto com o presidente Lula os ministros Antonio Palocci, da Fazenda, e Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Industria e Comercio.
Autoridades e empresários ficam em Seul até quinta-feira, quando partem para o Japão, onde ficam até o próximo domingo.
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Lula busca aumentar comércio com Coréia e Japão
ADRIANA STOCKda BBC Brasil, em Seul
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia nesta segunda-feira uma viagem de uma semana à Coréia do Sul e ao Japão cuja agenda está marcada por negociações comerciais.
A viagem poderá se tornar uma das mais importantes desde a sua posse pelo potencial de comércio e investimentos em que pode resultar.
Não é para menos que junto com a comitiva do governo brasileiro estarão presentes também cerca de 400 empresários brasileiros interessados em vender mais para japoneses e sul-coreanos, firmar novas parcerias e atrair investimentos diretos para o território brasileiro.
Na Coréia do Sul, os setores de maior interesse são alimentos processados e tecnologia da informação.
Mas é no Japão que os empresários brasileiros vêem um grande potencial de comércio, por se tratar da segunda maior economia do mundo. Há uma grande expectativa quanto aos resultados reais que a visita do presidente Lula ao país pode trazer.
Carne bovina
O presidente da Câmara de Comércio Brasileira no Japão, Osvaldo Kawakami, acredita que a presença do presidente Lula pode ajudar a desatar alguns nós.
"Há uma grande expectativa quanto à chegada dessa delegação, porque a visita de um chefe de Estado é vista com grande importância no Japão. Na área de comércio, a expectativa é de que haja a liberação por parte do governo japonês para a venda de carne bovina brasileira. Nós já conseguimos introduzir a manga brasileira depois de 32 anos de negociação", disse.
Além da carne bovina, a comitiva do governo brasileiro também deve tratar da venda de etanol.
O Japão aprovou recentemente a mistura de álcool à gasolina para diminuir a emissão de gás carbônico. Isso pode render bons negócios para os brasileiros. No entanto, o empresariado não espera resultados a curto prazo.
"O mais importante é estabelecer as novas bases para essa relação para que a gente possa ter frutos permanentes e cada vez mais sólidos. Nós não buscamos um resultado episódico ou que seja algo apenas momentâneo", comentou o presidente da Confederação Nacional das Indústrias, Armando Monteiro Neto, que também viaja junto com a comitiva brasileira.
Para não deixar dúvidas sobre o empenho do Brasil para se aproximar do Japão e da Coréia do Sul, viajam junto com o presidente Lula os ministros Antonio Palocci, da Fazenda, e Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Industria e Comercio.
Autoridades e empresários ficam em Seul até quinta-feira, quando partem para o Japão, onde ficam até o próximo domingo.
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