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Ajuda a montadoras divide Congresso americano
da BBC Brasil
Os presidentes das três maiores montadoras de automóveis dos Estados Unidos foram ao Congresso americano nesta quinta-feira reforçar o pedido para que os congressistas aprovem um pacote de ajuda às empresas, que amargam grandes prejuízos como reflexo da crise financeira global.
Durante a sessão, o presidente da comissão do Congresso que discute a possível ajuda afirmou que ignorar a situação difícil enfrentada pelas empresas seria o mesmo que praticar "roleta russa com toda a economia" americana.
"Na minha opinião, temos que agir", disse o senador democrata Christopher Dodd, presidente da Comissão de Assuntos Bancários do Senado. "Não para proteger um punhado de companhias. Se fosse esse o caso, eu as deixaria quebrar."
"Não fazer nada não é a solução", acrescentou. "Não fazer nada apenas traria mais incerteza e instabilidade à nossa economia."
Apesar da defesa de Dodd, alguns congressistas --principalmente do Partido Republicano-- sustentam que faz parte da dinâmica da economia que empresas quebrem e são contra um resgate das montadoras.
Eles também argumentam que a crise financeira não é o único motivo que levou as montadoras a uma situação tão difícil.
General Motors, Ford e Chrysler pedem que o governo liberem um total de US$ 34 bilhões --um valor mais de US$ 9 bilhões maior do que o solicitado há duas semanas.
Empregos
"Ter uma empresa como a General Motors, que tem uma tremenda profundidade técnica, será muito importante --criando imensas oportunidades de emprego", disse Rick Wagoner, presidente da General Motors, à comissão.
"Sentimos muito por ter que pedir esse apoio", acrescentou. "Gostaríamos que as condições do mercado fossem melhores. Não são, então é o que temos que fazer."
Um dos congressistas que defendem que as montadoras sejam deixadas a sua própria sorte é o senador republicano Richard Shelby.
"Já se falou que muito está em jogo neste debate, e eu concordo plenamente", afirmou Shelby. "A força do sistema econômico americano é que ele nos permite que assumamos riscos, criemos, inovemos, cresçamos, tenhamos sucesso e, às vezes, fracassemos."
A comissão terá que definir as respostas a três perguntas apresentadas por Dodd durante a sessão desta quinta-feira: se as montadoras estão de fato em uma situação muito difícil; quais serão as conseqüências para a economia caso elas quebrem; e se o governo tem a responsabilidade de ajudar, caso as conseqüências sejam graves.
A General Motors, a Chrysler e a Ford divulgaram nesta semana detalhes dos planos para reerguer as companhias, o que depende da liberação das verbas do governo.
As montadoras prometeram cortar custos, reduzir seu nível de endividamento e investir em tecnologias verdes.
Além disso, os presidentes das empresas se comprometeram a trabalhar por um salário de US$ 1 por ano, caso o governo americano aprove as verbas emergenciais.
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O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
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