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21/03/2007
-
15h03
da BBC Brasil, em Roma
Religiosos que conhecem há anos dom Odilo Pedro Scherer, indicado nesta quarta-feira para ser o novo arcebispo de São Paulo, não poupam elogios a ele.
O monsenhor Stefano Migliorelli, chefe da seção brasileira da Secretaria de Estado do Vaticano, afirma que Scherer é um homem inteligente, discreto e reservado. Uma pessoa que não se intimida frente aos desafios e que corresponde às expectativas das pessoas.
"Ele é um moderado, não é um progressista", diz. "Uma pessoa muito credenciada para o cargo, com vasta experiência em São Paulo - apesar de ter dividido seu tempo em Brasília, por ser secretário-geral da CNBB - que conhece bem a cidade e os seus problemas."
De acordo com o monsenhor Migliorelli, dom Odilo é conhecido como bom administrador. Uma pessoa que transita com facilidade nos meios religiosos e leigos nas entidades locais de São Paulo.
Ele lembra que dom Odilo sempre se reunia com os funcionários brasileiros do Vaticano no período em que esteve em Roma, entre 1994 e 2001, trabalhando como oficial da Congregação para os Bispos, órgão responsável pela análise dos postulantes à chefia das dioceses.
"É muito simpático, discreto e reservado", afirma. "Acredito que ele fará um bom trabalho."
Nomeação esperada
Na avaliação do padre Ricardo Dias Neto, responsável pela edição brasileira do L'Osservatore Romano, jornal oficial do Vaticano, a nomeação de dom Odilo já era esperada.
"O nome dele sempre apareceu nas lista dos cotados", diz. "Com toda a tranqüilidade, São Paulo está recebendo um grande pastor, que traduz, na sua vida, a espiritualidade e o trabalho."
Padre Ricardo avalia que dom Odilo não é o mais indicado apenas para suceder dom Cláudio Hummes, ex-arcebispo de São Paulo e atual prefeito da Congregação para o Clero, mas também um nome que sintetiza muitas tendências, que sabe dialogar com diversas culturas, aberto ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso.
"Ele é jovem, mas não é por causa da idade que terá dificuldades para desempenhar a função", afirma.
"A Arquidiocese de São Paulo conta com um grupo bom de bispos-auxiliares, que vão harmonizar o trabalho dele de pastor em São Paulo."
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VALQUÍRIA REYda BBC Brasil, em Roma
Religiosos que conhecem há anos dom Odilo Pedro Scherer, indicado nesta quarta-feira para ser o novo arcebispo de São Paulo, não poupam elogios a ele.
O monsenhor Stefano Migliorelli, chefe da seção brasileira da Secretaria de Estado do Vaticano, afirma que Scherer é um homem inteligente, discreto e reservado. Uma pessoa que não se intimida frente aos desafios e que corresponde às expectativas das pessoas.
"Ele é um moderado, não é um progressista", diz. "Uma pessoa muito credenciada para o cargo, com vasta experiência em São Paulo - apesar de ter dividido seu tempo em Brasília, por ser secretário-geral da CNBB - que conhece bem a cidade e os seus problemas."
De acordo com o monsenhor Migliorelli, dom Odilo é conhecido como bom administrador. Uma pessoa que transita com facilidade nos meios religiosos e leigos nas entidades locais de São Paulo.
Ele lembra que dom Odilo sempre se reunia com os funcionários brasileiros do Vaticano no período em que esteve em Roma, entre 1994 e 2001, trabalhando como oficial da Congregação para os Bispos, órgão responsável pela análise dos postulantes à chefia das dioceses.
"É muito simpático, discreto e reservado", afirma. "Acredito que ele fará um bom trabalho."
Nomeação esperada
Na avaliação do padre Ricardo Dias Neto, responsável pela edição brasileira do L'Osservatore Romano, jornal oficial do Vaticano, a nomeação de dom Odilo já era esperada.
"O nome dele sempre apareceu nas lista dos cotados", diz. "Com toda a tranqüilidade, São Paulo está recebendo um grande pastor, que traduz, na sua vida, a espiritualidade e o trabalho."
Padre Ricardo avalia que dom Odilo não é o mais indicado apenas para suceder dom Cláudio Hummes, ex-arcebispo de São Paulo e atual prefeito da Congregação para o Clero, mas também um nome que sintetiza muitas tendências, que sabe dialogar com diversas culturas, aberto ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso.
"Ele é jovem, mas não é por causa da idade que terá dificuldades para desempenhar a função", afirma.
"A Arquidiocese de São Paulo conta com um grupo bom de bispos-auxiliares, que vão harmonizar o trabalho dele de pastor em São Paulo."
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