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27/04/2007 - 07h33

Apoio a Kirchner marcará visita de Lula à Argentina

MÁRCIA CARMO
da BBC Brasil, em Buenos Aires

O apoio à reeleição de Néstor Kirchner promete ser, segundo diplomatas argentinos e brasileiros, o principal assunto do almoço que o presidente argentino oferece a Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira, em Buenos Aires.

Lula desembarcou na capital argentina no início da madrugada desta sexta-feira para uma visita de 15 horas, após ter declarado seu apoio à reeleição de Kirchner em entrevista aos principais jornais locais.

Kirchner e sua mulher, a senadora Cristina Fernández, receberão Lula e Marisa Letícia para um almoço na residência presidencial de Olivos, a cerca de 30 minutos do centro de Buenos Aires.

O presidente argentino também declarou apoio à reeleição de Lula, meses antes do pleito, realizado ano passado, no Brasil.

Agora, a seis meses das eleições presidenciais de outubro, na Argentina, as declarações do presidente brasileiro geraram forte repercussão no país vizinho.

As palavras de Lula aos principais jornais argentinos --Clarín, La Nación e Página 12-- ganharam as primeiras páginas, na véspera do desembarque de Lula.

"A continuidade de Kirchner é extremamente importante", disse Lula, como ressaltou o Clarín. "Kirchner fez uma gestão muito boa", publicou o La Nación.

Essas afirmações foram objeto de comentários em diferentes emissoras de rádio do país.

Mistério

Mas o presidente Kirchner tem insinuado, nos últimos tempos, que a presidenciável é a primeira-dama, Cristina, e não ele.

Cristina não nega nem confirma, e acaba de chegar de mais uma viagem internacional --desta vez ao México-- acompanhada de diferentes integrantes do governo do marido, como o ministro das Relações Exteriores, Jorge Taiana.

Para a imprensa argentina, as viagens contribuíram para reforçar a tese de que a candidata é ela, mas os principais líderes da oposição desconfiam --acham que o presidenciável é mesmo Kirchner.

A Taiana, nesta sexta-feira, caberá oferecer almoço ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e ao assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

Nesta oitava visita do presidente brasileiro à Argentina desde que assumiu o Palácio do Planalto, estão previstas reuniões com poucos participantes, para se discutir ainda etanol e maior integração financeira entre os dois principais sócios do Mercosul, Brasil e Argentina.

O retorno do presidente e sua comitiva a Brasília está marcado para as 15h20 desta sexta-feira.

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