Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/09/2009 - 13h00

Polícia de Israel separa judeus de árabes no Dia do Perdão

GUILA FLINT
da BBC Brasil

A polícia de Israel montou um forte esquema de segurança nesta segunda-feira para impedir atritos entre árabes e judeus nas cidades mistas do país durante o principal feriado judaico, o Iom Kipur (Dia do Perdão), inclusive separando as comunidades em uma cidade. Em 2008, o Iom Kipur foi marcado por confrontos violentos entre cidadãos árabes e judeus na cidade de Aco, no norte de Israel. Daí a decisão da policia israelense de separar os dois grupos.

De acordo com a tradição judaica, nesse feriado o país praticamente para. Todos os veículos --inclusive o transporte público-- deixam de circular, a maioria dos judeus israelenses costuma jejuar e até a mídia local interrompe o trabalho. Nas cidades mistas, onde moram cidadãos judeus e árabes, cria-se uma situação delicada.

No ano passado, a entrada de um carro dirigido por um motorista árabe em um bairro de maioria judaica na cidade de Aco causou um tumulto generalizado, com confrontos violentos que envolveram milhares de pessoas dos dois lados.

Alguns judeus religiosos espancaram o motorista árabe e os rumores rapidamente se espalharam pela cidade, levando a um confronto que deixou dezenas de feridos e causou ampla destruição no centro comercial de Aco.

No feriado deste ano, a polícia anunciou "tolerância zero em relação a qualquer distúrbio da ordem pública". Em Aco, foram instaladas barreiras para criar separação física total entre as duas populações. Policiais foram posicionados para impedir a entrada de veículos nos bairros de maioria judaica, e judeus que quiserem entrar na Cidade Velha de Aco, onde a maioria é árabe, serão acompanhados por policiais.

Cidadãos árabes que quiserem entrar, a pé, nos bairros de maioria judaica, também serão escoltados por policiais. Famílias árabes que moram em bairros de maioria judaica concordaram em sair de suas casas por um dia.

De acordo com Jafer Frech, da ONG Mossawa, de defesa dos direitos dos cidadãos árabes, "as famílias árabes concordaram em sair para não ferir os sentimentos do público judaico". Segundo Frech, "neste ano há uma separação entre as populações e os árabes da cidade entendem que é necessário respeitar esse dia".

A preocupação com possíveis choques entre judeus e árabes no Yom Kipur também levou a polícia a entrar em estado de alerta em todas as outras cidades mistas do país --Jerusalém, Nazaré, Maalot, Yafo, Ramle e Lod. Além das forças policiais regulares, participam do esquema de segurança soldados da polícia da fronteira.

De acordo com a polícia, o objetivo é impedir "atritos étnicos nesse dia sensível".

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
avalie fechar
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
avalie fechar
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (4120)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página