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EUA ampliam sanções contra Guarda Revolucionária do Irã
da BBC Brasil
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira novas sanções contra o Irã, passando a punir quatro empresas ligadas às Guarda Revolucionária do país asiático. A medida amplia outras sanções que já estavam sendo adotadas contra a guarda, a força de segurança de elite iraniana.
As companhias são ligadas a uma empresa de construção que pertence à Guarda Revolucionária, a Khatam al Anbiya, e ao diretor da empresa, general Rostam Qasemi. Os ativos no exterior de Qasemi e das quatro empresas foram congelados. Segundo o governo americano, os lucros da Khatam ajudam a patrocinar os programas nuclear e de desenvolvimento de mísseis do Irã.
Urânio
A Guarda Revolucionária foi estabelecida pouco depois da Revolução Iraniana, em 1979, para defender o sistema islâmico do país e oferecer um contrapeso às Forças Armadas. Desde então, ela se tornou a força de elite do Irã, com ligação direta com o líder supremo, atualmente o aiatolá Ali Khamenei. O atual presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, já foi membro da Guarda Revolucionária.
O Departamento do Tesouro americano disse em nota publicada na internet que a Guarda Revolucionária está aumentando a participação nos setores financeiro, comercial, de defesa, de construção e de petróleo para financiar atividades ilícitas como "proliferação de armas de destruição em massa e apoio ao terrorismo".
Autoridades da Rússia declararam nesta quarta-feira que novas sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o Irã se tornaram mais relevantes depois da declaração de Teerã de que ampliou o enriquecimento de seu urânio. Nesta semana, o país anunciou ter começado a enriquecer o urânio a 20% --mais próximo dos 95% necessários para que o material possa ser usado em armas atômicas.
Teerã diz que seu programa nuclear tem apenas fins pacíficos.
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