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25/04/2010 - 09h25

Premiê da Tailândia adverte que vai dispersar manifestantes

da BBC Brasil

O primeiro-ministro da Tailândia, Abhisit Vejjajiva, advertiu os manifestantes contrários ao seu governo que vai retomar a zona comercial no centro da capital, Bancoc, onde eles montaram um acampamento.

Em pronunciamento neste domingo pela televisão ao lado do comandante das Forças Armadas, o general Anupong Paojinda, Abhisit insistiu que a crise criada por seis semanas de protestos não pode ser resolvida com o que ele definiu como "intimidação" por parte dos "camisas vermelhas".

"Haverá uma retomada do Ratchaprasong (local do protesto) mas o processo, as medidas, como e quando isso será feito, nós não podemos revelar porque depende de vários fatores", disse Abhisit.

"O principal ponto agora não é se vamos ou não dispersar (o acampamento), mas como resolver o problema todo", acrescentou.

Segundo a correspondente da BBC em Bancoc, Rachel Harvey, o primeiro-ministro disse que a solução para a atual crise não deve criar um precedente para o uso de intimidação com o objetivo de conseguir mudanças políticas.

Eleições

Abhisit rejeitou no sábado uma oferta de acordo dos chamados camisas vermelhas para encerrar suas manifestações em troca da dissolução do Parlamento dentro de 30 dias e antecipação das eleições.

O primeiro-ministro tailandês já tinha proposto a realização de eleições no final de 2010 --um ano antes do programado.

Há um grande número de partidários do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, deposto em um golpe militar em 2006, entre os manifestantes.

Eles dizem que o governo de Abhisit é ilegítimo porque ele assumiu o poder em 2008 com o apoio do Parlamento, depois que o Judiciário dissolveu a câmara anterior, favorável a Thaksin.

A participação de Paojinda no discurso de Abhisit neste domingo foi uma demonstração de união, disse Harvey. Ele afirmou que as Forças Armadas apoiam a política do governo.

A tensão aumenta na capital tailandesa. Nas últimas semanas, choques entre manifestantes e a polícia deixaram um saldo de 26 mortos.

 

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