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Teotônio nega ligação com empreiteira e afasta funcionários presos pela PF
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), se defendeu hoje frente à cúpula do partido e de várias autoridades das denúncias de envolvimento com o suposto esquema que fraudava licitações públicas em vários ministérios e órgãos do governo federal --investigado pela Operação Navalha.
"Nunca licitei obra alguma. Não existe contrato. Não existe qualquer obra com empreiteiro", disse Teotônio.
Ele é acusado de ter se reunido com Zuleido Veras, dono da Gautama, quando o empresário teria sugerido a inclusão de uma obra de construção do anel viário de Maceió no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). "Não estou me defendendo de nada", reagiu ele, em tom de indignação.
Contra a equipe do governador alagoano, haveria gravações telefônicas envolvendo dois de seus funcionários diretos: Enéas de Alencastro (chefe de representação de Alagoas em brasília) e Denisson Tenório (subsecretário da Infra-estrutura do estado). Hoje, Teotônio confirmou que afastou os dois servidores. "Eles (Enéas e Denisson) foram exonerados", disse.
De acordo com o governador, será mantida permanentemente uma auditoria integrada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), contadores e engenheiros para serem fiscalizadas as licitações realizadas na sua gestão.
Justificativa aceita
Após o discurso, Teotônio foi aplaudido de pé pelas autoridades presentes, entre elas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os governadores José Serra (SP), Aécio Neves (MG) e Cássio Cunha Lima (PB), além de parlamentares.
"Não há nada contra o Teotônio nem que o incrimine", disse o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE). "O Teotônio se explicou muito bem", afirmou o governador Serra, ao deixar o seminário em Brasília.
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