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03/07/2007 - 15h48

Deputado acusado de mandar matar colega vai apresentar defesa ao conselho

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Acusado de ter contratado matadores profissionais para acabar com a vida de um colega parlamentar, o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG) se apresentou hoje ao Conselho de Ética da Câmara para ser notificado. Ele prometeu apresentar sua defesa até a próxima semana. Em seguida, ele será ouvido pelos conselheiros, no dia 12.

"Sou inocente e vou provar isso", afirmou Oliveira, durante conversa com o presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP).

Izar disse que o conselho irá ouvir o deputado. "Vamos ouvi-lo. Ele prometeu contribuir e não provocar impedimentos."

O advogado de Oliveira é Itapuã Prestes de Messina, o mesmo que defendeu o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), acusado de quebra de decoro parlamenar durante o episódio do "mensalão" e que acabou sendo cassado pelo plenário da Câmara.

Oliveira é denunciado pelo PTC de ser o responsável pela contratação de matadores profissionais para assassinar o deputado Carlos Willian (PTC-MG).

Segundo Willian, o crime só não ocorreu porque foi informado pela Polícia Civil de São Paulo que o plano havia sido descoberto.

Em depoimento à polícia, um dos suspeitos de planejar a morte, Odair Silva, teria confessado que seguia ordens de Oliveira para contratar um profissional que assassinaria o deputado.

O assunto foi parar no plenário da Câmara, quando Willian e Oliveira contaram suas versões sobre o episódio. Foi a segunda vez que os dois se desentenderam.

O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), determinou que uma comissão de sindicância apure o suposto envolvimento de Oliveira.

A comissão é presidida pelo corregedor-geral da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE). Em sessenta dias, a comissão terá de apresentar suas conclusões pedindo ou não a cassação do mandato de Oliveira.

 

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