Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/08/2007 - 19h43

Acusado de mandar matar colega, deputado Mario de Oliveira diz que é inocente

Publicidade

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Alegando inocência, o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG), acusado de mandar matar o colega Carlos Willian (PTC-MG), apresentou hoje sua defesa. No documento, ele alega ser infundada a denúncia e pede que o Conselho de Ética da Câmara, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o STF (Supremo Tribunal Federal) investiguem as acusações.

Na próxima terça-feira, Oliveira deverá prestar depoimento ao Conselho de Ética. A idéia é ouvir também na próxima semana Carlos Willian para que ele apresente sua versão sobre o caso.

"Sou inocente. Acho que há uma armação que eu não sei de onde vem. Faltam explicações para fatos ainda nebulosos", afirmou Mario de Oliveira.

Paralelamente, o Conselho de Ética da Câmara analisa duas linhas de investigações sobre as suspeitas: uma que trata o assunto como se tivesse ocorrido a ameaça e outra que avalia o caso como uma denúncia falsa --a chamada "armação", segundo Oliveira.

Denúncias

Antes do recesso parlamentar, o deputado Carlos Willian acusou Mário de Oliveira de ter planejado sua morte. Willian disse ter tomado conhecimento do plano por meio de um policial de Osasco (Grande São Paulo) --que contou que foi descoberto um esquema cujo objetivo era matá-lo.

Durante as investigações policiais, um dos suspeitos, Odair da Silva, teria confessado que seguia orientações de Oliveira.

O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), disse que fará com que todos os integrantes do órgão tenham acesso à cópia de uma conversa telefônica que foi gravada.

Em um dos trechos da conversa, Odair da Silva planejaria com "Alemão" --apontado como o suposto matador profissional-- uma emboscada para matar Willian.

A acusação foi parar no plenário da Câmara. Durante uma das sessões, Oliveira e Willian trataram da denúncia. Oliveira negou as acusações, dizendo-se pacífico e ser "contra até matar passarinho". Já Willian pediu autorização à presidência da Câmara para ter seguranças à sua disposição.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página