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10/07/2007 - 15h07

Conselho de Ética deve julgar processo contra Mário de Oliveira após recesso

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O Conselho de Ética da Câmara deverá julgar só em agosto o processo contra o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG), acusado de ter contratado matadores profissionais para assassinar um colega deputado. Oliveira deve ser beneficiado com o recesso parlamentar de julho, mas, segundo a relatora do processo no conselho, deputada Solange Amaral (DEM-RJ), o aparente atraso na tramitação do caso não provocará o esquecimento das denúncias.

"O caso não vai cair no esquecimento porque há uma denúncia muito clara, investigações em curso e a expectativa pela defesa do deputado Mário de Oliveira", afirmou Solange Amaral. "Como eu tenho repetido: o caso é grave e não há possibilidade de engavetar o assunto ou haver condenação prévia."

A Câmara e o Senado devem entrar em recesso parlamentar do dia 18 de julho a 1º de agosto. Neste período, o Conselho de Ética não funciona. Portanto, sessões destinadas a tomar depoimentos e realizar votações ficam suspensas até o retorno das atividades em agosto.

A deputada disse que amanhã pretende conversar com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Sepúlveda Pertence, que é o relator de ações referentes ao deputado Mário de Oliveira. De acordo com Solange Amaral, a idéia é buscar orientações.

"Eu aguardo a defesa prévia do deputado Mário de Oliveira. Ele tem até sexta-feira para apresentar os documentos", disse a relatora. Paralelamente, a deputada disse ter solicitado informações ao STF, à Polícia Civil de São Paulo e ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Até o momento, ainda não recebeu nada.

Oliveira foi acusado pelo deputado Carlos Willian (PTC-MG) --de quem foi amigo por 20 anos-- de ter planejado sua morte. Willian contou que um policial civil de São Paulo informou que havia sido descoberto um plano para matá-lo. Nas investigações, um dos suspeitos teria confessado que seguia orientações de Oliveira.

As acusações foram levadas ao plenário da Câmara quando Oliveira e Willian contaram suas versões sobre o caso. Oliveira negou as denúncias, informando ser "contra até matar passarinho".

 

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