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15/08/2007 - 17h51

Senado adia para quarta-feira instalação de CPI das ONGs

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O Senado Federal adiou para a próxima quarta-feira a instalação da CPI das ONGs, que vai apurar supostos repasses ilegais de verbas do governo federal para organizações não-governamentais, algumas delas vinculadas ao PT. A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), solicitou o adiamento para que o partido possa rediscutir os nomes de senadores da bancada governista que vão integrar a CPI.

Desde o final do ano passado, a CPI das ONGs não sai do papel --depois de sua instalação passar por sucessivos adiamentos. Desta vez, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), autor do requerimento de criação da CPI, afirma que a comissão vai ser instalada em acordo firmado entre os líderes partidários.

Heráclito negou as especulações de que a instalação da CPI, neste momento, seria uma estratégia do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para dividir a atenção da opinião pública em meio à crise política que enfrenta.

"Não é uma questão de dividir o foco. A Casa não pode parar. Estamos com essa CPI solicitada desde o final do ano passado. O presidente Renan não quis se envolver nessa questão. Não podemos dar ao país essa sensação de paralisia", afirmou.

Os partidos já indicaram os integrantes da CPI, mas o PT decidiu rediscutir as indicações porque uma série de senadores acabaram se envolvendo em outras investigações --como as realizadas pelo Conselho de Ética e pela CPI do Apagão Aéreo.

Heráclito acredita que o DEM vá ficar com a presidência ou a relatoria da comissão, enquanto o PT ou outro partido da base governista dividirá o comando da CPI com a oposição. "Aceitamos a ponderação da líder do PT [Ideli]. Havia a necessidade de o partido discutir as indicações, inclusive para o cargo de presidente ou relator", disse o democrata.

Se for instalada, a CPI das ONGs terá como foco os repasses de dinheiro público feitos para organizações não-governamentais. A oposição suspeita de repasses irregulares do governo para favorecer ONGs ligadas ao PT de 2003 a 2006.

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