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Jobim diz que CGU fará nova investigação na Infraero
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Nelson Jobim (Defesa) disse hoje que a CGU (Controladoria Geral da União) vai fazer um "levantamento total" na Infraero para apurar eventuais irregularidades na empresa. A CGU vai dar prosseguimento a sindicâncias realizadas na estatal que administra os aeroportos após denúncias de superfaturamento e irregularidades em licitações firmadas pela empresa.
"Nós solicitamos ao ministro da CGU [Jorge Hage] pra fazer um levantamento total dentro da Infraero. Ele já concordou. Na semana que vem nós teremos a designação do nome [responsável pelas investigações]", disse Jobim.
O ministro também confirmou que, na semana que vem, as obras na pista principal do aeroporto de Guarulhos (SP) terão início. Jobim disse que, apesar da pista principal ficar interditada durante as obras, os passageiros não vão enfrentar transtornos em conseqüência das mudanças.
"Já tem todo um processo de reconstituição de horários de slots [pousos e decolagens]. Teria dificuldade se tivéssemos que interditar a pista no momento de pico, ou seja, no final do ano", explicou o ministro.
O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, também afirmou nesta sexta-feira que as obras na pista de Guarulhos não vão provocar novos atrasos em vôos pelo país. Gaudenzi disse que o governo decidiu acelerar as obras no terminal para evitar prejuízos causados no período de chuvas.
Segurança
Jobim disse que, um mês após o acidente com o Airbus-A320 da TAM, a segurança nos aeroportos brasileiros foi incrementada. O ministro afirmou, no entanto, que os brasileiros ainda não conseguiram perceber as mudanças no sistema de segurança do setor aéreo do país.
"Dar a segurança é uma coisa, você ter a segurança efetiva. Outra coisa é a população ter a percepção da segurança, que não coincide ainda com a segurança que nós estamos obtendo. Estamos trabalhando para firmar a segurança e para melhorar a percepção da segurança', afirmou.
O ministro vai participar ainda hoje, em Porto Alegre, de missa em homenagem às vítimas do Airbus da TAM. O acidente, que ocorreu no dia 17 de julho, deixou 199 mortos depois que a aeronave não conseguiu frear e chocou-se com um prédio da TAM Express no aeroporto de Congonhas (SP).
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