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20/08/2007 - 09h41

Senado contrata parentes de 19 parlamentares

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da Folha Online

O Senado Federal contratou, entre 2003 e 2007, pelo menos 35 parentes de 19 parlamentares, informa nesta segunda-feira reportagem da Folha (íntegra disponível só para assinantes do jornal ou do UOL). Mulheres, primos e sobrinhos foram nomeados em cargos comissionados, quando não há necessidade de prestar concurso público.

Segundo levantamento feito pela reportagem, houve um caso de nepotismo cruzado: quando um senador contrata parente de outro parlamentar, e vice-versa. O caso foi registrado no gabinete do senador José Maranhão (PMDB-PB), que contratou um sobrinho do colega Garibaldi Alves (PMDB-RN). Em troca, Alves admitiu uma sobrinha de Maranhão.

Pelo regimento interno da Casa, cada senador tem direito a cinco cargos de assessores técnicos, seis de secretários parlamentares e um de motorista. Alguns cargos podem ser fracionados em até seis vezes. Já os salários variam de R$ 900 a R$ 4.600.

Fim do nepotismo

Em abril, o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), tentou colocar em discussão no plenário do casa um projeto que acaba com o nepotismo nos três Poderes. Mas não houve avanço.

A medida impede a contratação de parentes no Executivo, Legislativo, Judiciário, no Ministério Público, nos Tribunais de Contas, nos Estados e nos municípios.

Por ser polêmico, o projeto deve ter o texto abrandado para ser aprovado, uma vez que vários parlamentares contratam parentes. A emenda original, por exemplo, proíbe a contratação de parentes até mesmo para serviços temporários, o que deve ser suprimido do texto. Também estabelece uma espécie de "quarentena" pela qual os parentes de autoridades só poderiam ingressar no serviço público três anos depois que o familiar deixasse o cargo.

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