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03/09/2007 - 18h13

DEM estuda pedir abertura de quarto processo contra Renan

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O DEM está disposto a apresentar à Mesa Diretora do Senado nova representação contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) caso o PSOL desista de pedir investigações sobre as mais recentes denúncias que atingem o peemedebista. O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que as investigações são necessárias para mostrar que o presidente do Senado está envolvido em uma série de irregularidades.

"Se o PSOL não entrar com a representação, nós democratas cogitamos entrar. Mas uma representação é melhor que duas para não tumultuar o processo. Como o PSOL anunciou, vamos aguardar. O senador Renan está com muitas dificuldades para provar que é inocente", afirmou.

Acusado de integrar um esquema de lavagem e desvio de dinheiro público, Renan pode ser alvo do quarto processo no Conselho de Ética da Casa se o PSOL ou o DEM ingressarem com a representação. Apesar da disposição do DEM em apresentar o pedido, o partido ainda não fechou questão sobre o assunto.

"Não há definição em relação a isso. Para ser uma posição partidária, tem que passar pela nossa executiva. Mas é um ato que se soma a outros, o que leva a transbordar o copo que já está cheio [de denúncias]", disse o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).

O PSOL vai tentar incluir as denúncias nas investigações do Conselho de Ética que apuram ligação de Renan com a empresa Schincariol. O senador é acusado de ter atuado para reverter dívida de R$ 100 milhões da Schincariol junto ao INSS depois que empresa comprou uma fábrica de seu irmão, deputado Olavo Calheiro (PMDB-AL), por preço acima do mercado.

Nas novas denúncias, o presidente do Senado agora é acusado de participar de um esquema de arrecadação de recursos em ministérios comandado pelo PMDB, que teria à frente o empresário Luiz Carlos Garcia Coelho --pai de uma funcionária de Renan.

O advogado Bruno Brito Lins, ex-marido da funcionária, fez as acusações em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal em meio ao processo de separação litigiosa da funcionária do senador. O advogado também acusou o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) de envolvimento no esquema.

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), também vai investigar as novas denúncias. O senador espera ouvir o advogado nos próximos dias para apresentar sua versão sobre as denúncias. Tuma também espera ter acesso amanhã ao depoimento que Lins prestou à polícia, que agora está nas mãos da Polícia Federal.

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