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Romero Jucá diz que Senado apreciará CPMF somente em novembro
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta quarta-feira que apenas em novembro será possível votar no plenário da Casa a prorrogação da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória Movimentação Financeira) até 2011. Mesmo que a proposta seja aprovada na Câmara, em primeiro turno hoje e em segundo, na semana que vem, ele disse que há uma tramitação demorada no Senado.
"Estamos conversando, negociando e aguardando o momento certo para tratar do assunto. Por enquanto, a CPMF está na Câmara", afirmou o líder no Senado. "Vamos esperar a hora certa para tratar de dificuldades ou problemas no Senado", afirmou.
A expectativa da base aliada é aprovar na noite desta quarta-feira a CPMF, em primeiro turno, na Câmara. Para garantir a aprovação são necessários 308 votos favoráveis, dos 513 deputados. Em seguida, devem ser contadas cinco sessões de intervalo, o que faz com que o segundo turno ocorra na próxima quarta-feira.
Ao ser enviada para o Senado, a proposta de prorrogação da cobrança deve ser analisada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa. A relatora será a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), cujo partido já se manifestou contrário à contribuição e sua continuidade.
Se aprovada na CCJ, a proposta segue para o plenário do Senado, onde deve ser submetida a dois turnos de votação e obter pelo menos 49 votos favoráveis dos 81 senadores em cada etapa para ser aprovada.
Segundo o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Netto (AM), o governo terá dificuldades na Casa e não há espaço para otimismo. "Não dá para ser otimista, os números aqui mostram que eles [os governistas] não têm maioria", disse.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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