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26/09/2007 - 08h53

Procurador diz não considerar "opiniões" da PF na denúncia sobre valerioduto

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SILVANA DE FREITAS
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, disse ontem que irá desconsiderar as conclusões da Polícia Federal no inquérito do valerioduto mineiro para decidir sobre o oferecimento da denúncia criminal ao STF.

Antonio Fernando disse que ainda não sabe se incluirá o ministro Walfrido Mares Guia (Relações Institucionais) entre os denunciados. Disse que só no último momento da análise do inquérito formará sua convicção sobre o envolvimento dele e de outros investigados.

"Não vou me basear no relatório [da PF]", disse. Ele criticou o destaque dado pelos jornais às conclusões da polícia e afirmou que ela não deveria ter emitido "opiniões" no relatório produzido em julho. "Ele tem de descrever os fatos. Se tem opinião, deixa de ser relatório."

Segundo o procurador-geral, esse é apenas um dos inúmeros documentos contidos no inquérito, que apurou desvio de dinheiro público para financiamento, em 1998, de campanhas de políticos, como a do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Ele acrescentou que irá se ater aos fatos que indiquem a ocorrência de crime, não às conclusões da PF sobre eles.

As declarações dele expõem a disputa entre PF e Ministério Público Federal em torno do papel de cada instituição nas investigações contra autoridades, em que atuam um ministro do STF (relator), o procurador-geral e um ou mais delegados.

O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, disse por meio de sua assessoria que não vai comentar as afirmações.

O procurador-geral descartou a possibilidade de requisitar ao STF o retorno à PF do inquérito do valerioduto mineiro para apurações complementares antes do oferecimento da denúncia. No relatório, o delegado Luís Flávio Zampronha de Oliveira recomendou que Antonio Fernando peça novas investigações, particularmente a tomada de depoimento dos beneficiários dos recursos transferidos por empresas de Marcos Valério para campanhas de Minas em 1998.

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Comentários dos leitores
Francisco Silva (358) 20/01/2010 18h45
Francisco Silva (358) 20/01/2010 18h45
Rui,
Mau Político é um Pleonasmo Vicioso. Algo como subir para cima, entrar para dentro ou sair para fora...
sem opinião
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Rui Ruz Caputi Caputi (1912) 19/01/2010 16h41
Rui Ruz Caputi Caputi (1912) 19/01/2010 16h41
Nossos maus politicos são como animais carniceiros comendo nossa carcaça, enquanto não restarem apenas nossos ossos não largarão a mamata. 2 opiniões
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Francisco Silva (358) 19/01/2010 14h19
Francisco Silva (358) 19/01/2010 14h19
Não vi na notícia do mensalão referência ao Gov. José Serra, mas sim ao PT, ao José DIRCEU, Luiz Gushiken, etc.
Eu vejo os desesperados PeTófilos quererem associar tudo de ruim ao nome de Serra, das chuvas (o dobro da média para o período) às mortes pelas chuvas (muito menos do que no Rio de Janeiro - Angra dos Reis e Ilha grande, cidades e estado governados pelo PMDB, aliados do PT), à enchente no Jardim Pantanal, instalado lá há quase 40 anos, ou seja passou por Abreu Sodré, Maluf, Pitta, Jânio, Erundina, Marta, Serra e Kassab (não nesta ordem), em área de invasão, notadamente em cota mais baixa que o rio Tietê. Agora a culpa é do Serra...
Daqui mais um pouco vamos ler comentários afirmando que o terremoto no Haiti foi culpa do Serra...
É cômico o desespero desse pessoal.
10 opiniões
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