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14/10/2007 - 22h11

Simon diz que não vota pela prorrogação da CPMF

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FLÁVIO ILHA
da Agência Folha, em Porto Alegre

O governo deve enfrentar mais um problema no Senado a partir desta segunda-feira, quando volta a tramitar o projeto de prorrogação da CPMF. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou hoje, em Porto Alegre, que não vai apoiar a intenção de continuidade da cobrança como quer o Executivo. Ele era um dos três senadores que ainda não haviam anunciado seu voto.

O senador afirmou que apresentará um substitutivo ao projeto de prorrogação da contribuição. Pela proposta de Simon, um terço dos R$ 40 bilhões arrecadados por ano com a CPMF deverão ser divididos entre Estados (20%) e municípios (10%).

Além disso, os recursos só poderão ser utilizados em saúde e não haverá a possibilidade de uma nova prorrogação depois de 2011, de acordo com o projeto do congressista.

"Do jeito que está [o projeto], não tem como votar. Ou a CPMF cai em definitivo ou retiramos outros impostos", declarou o senador gaúcho.

Simon disse também que a renúncia de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, na quinta-feira, não encerra a crise que mexeu com a Casa durante os últimos quatro meses. "Encerrou um conflito específico. Agora, precisamos caminhar bem daqui para diante", afirmou.

Sobre a possibilidade de ter o senador alagoano de volta à presidência do Senado, Simon foi taxativo: "Não". "Acho que nem ele vai desejar [voltar]", disse o senador, que prevê dificuldades para o colega de partido.

"Entendo que ele [Renan] tenha o direito de se defender, mas o Senado também tem que cumprir com sua missão", disse. A missão a que Simon se refere é "buscar a verdade".

Para ele, Renan errou ao se defender no exercício da presidência. "Não havia como ele fazer a sua defesa e, ao mesmo tempo, defender os interesses do Senado. Isso era impossível", declarou.

Mas o senador gaúcho evitou prejulgar o presidente licenciado do Senado. "Não haverá ressentimentos. Aqui não tem prejulgamento", afirmou.

O senador elogiou a indicação de Jefferson Peres (PDT-AM) para relatar o processo que apura a utilização de "laranjas" na compra de emissoras de rádios e de um jornal em Alagoas por Renan Calheiros. "Nota mil. Teria sido diferente [o desfecho da crise] se desde o começo houvesse um senador imparcial cuidando do caso. Ele fará um julgamento honesto", afirmou.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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