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10/10/2007 - 19h42

Governo escala ministros para convencerem senadores a aprovarem CPMF

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GABRIELA GUERREIRO
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O governo vai deflagrar uma operação de guerra para convencer os senadores a votarem em favor da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. A ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é que os ministros compareçam pessoalmente no Senado, para negociações individuais com os parlamentares na tentativa de evitar surpresas na votação da matéria.

A primeira sinalização do corpo-a-corpo oficial em defesa da contribuição foi do ministro Paulo Bernardo (Planejamento).

Segundo ele, não há nada que impeça autoridades a conversarem com os senadores em busca de um acordo. Na opinião do ministro, o clima de impasse gerado pelas denúncias em torno do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não vai ser um empecilho às negociações.

"Dá para conversar. Sei que tem um clima beligerante por conta desta crise, mas não só dá para conversar como é nossa obrigação. Nós temos que conversar com todas as partes envolvidas. Temos outros temas que são relacionados [à CPMF], que precisam ser conversados neste período", afirmou.

Para Bernardo, estão atreladas à aprovação da CPMF as votações do Orçamento de 2008 e a regulamentação de uma PEC (proposta de emenda constitucional) para a saúde. O ministro disse, ainda, que o governo se dispõe a flexibilizar a PEC da CPMF --mas não indicou que isso significaria a redução da alíquota de 0,38%.

"O governo é flexível, portanto não temos o menor problema de conversar e, eventualmente, ceder em algum ponto de negociação. Agora, a primeira coisa é dar início ao diálogo", disse.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a determinação da base aliada é retomar o clima de tranqüilidade na Casa para que a PEC da CPMF seja aprovada sem sobressaltos. "Temos conversado com todos os partidos, lideranças, com o presidente Renan, para que se estruture um procedimento que acalme o Senado. Estamos procurando um caminho para pacificar o Senado", afirmou.

A senadora Ideli Salvatti (SC), líder do PT no Senado, disse que a ordem é mobilizar os aliados para a aprovação da matéria --mesmo com o clima de disputa presente na Casa. "Nós não descansaremos nenhum segundo para cumprir essa tarefa para o Brasil. Aqui, as coisas nunca foram fáceis. É óbvio que está mais difícil, mas o Senado nunca deixou de votar as matérias. Essa batalha é muito dura como tantas outras que já tiveram", afirmou.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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