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18/10/2007 - 11h54

Presidente do Senado diz que governo aceita redução gradual da alíquota da CPMF

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), disse hoje que o governo está disposto a reduzir sistematicamente a alíquota de 0,38% da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) em contrapartida à prorrogação da cobrança até 2011. Com a resistência da oposição em aprovar a PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a CPMF, o Palácio do Planalto terá que intensificar as negociações com a oposição para conseguir aprovar a matéria no Senado.

"Precisa de um aperfeiçoamento, de uma redução escalonada. Precisa rever se todos os percentuais dados à saúde são suficientes ou pode ser recuperado mais algum, isso sem prejuízo de ser aprovada na Casa ainda este ano", disse Viana.

O presidente interino do Senado disse acreditar que a oposição --em especial o PSDB-- está disposta a dialogar com a base aliada para que a CPMF seja prorrogada. A vigência da contribuição termina dia 31 de dezembro deste ano. Por isso o governo corre contra o tempo para conseguir aprovar a PEC até o final de 2007 para evitar perdas de arrecadação.

Viana afirmou que a proposta de isentar da CPMF os brasileiros que recebem até R$ 1.700 poderá sensibilizar a oposição a negociar a aprovação da PEC. "Seguramente, vai ser considerada a proposta nas negociações. O importante é que a oposição ficará mais à vontade ainda nesse debate político, especialmente o PSDB, que deixa aberto o entendimento."

A PEC da CPMF já foi aprovada pelo plenário da Câmara, mas precisará passar por duas votações no Senado para entrar em vigor. A matéria tramita na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, onde é relatada pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO) --que já adiantou estar disposta a cumprir o prazo de 30 dias para a tramitação da matéria.

O governo negocia, nos bastidores, um acordo para quebrar os prazos de tramitação da PEC para conseguir aprová-la até o final do ano. A oposição já deixou claro, no entanto, que só aceita negociar a matéria se houver redução imediata da alíquota, precisa na própria PEC.

Os governistas, por outro lado, não querem modificar o texto aprovado na Câmara porque, se isso ocorrer, a proposta terá que retornar para nova votação pelos deputados.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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