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TV pública vai ampliar debate, afirma Franklin Martins
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SIMONE IGLESIAS
da Agência Folha, em Porto Alegre
O ministro Franklin Martins (Comunicação Social) disse hoje, em visita a Porto Alegre para discutir o formato da TV pública em uma audiência na Assembléia Legislativa, que o canal servirá para aprofundar discussões feitas de maneira superficial e sem qualidade na TV comercial.
"Aborto, células tronco e etanol, por exemplo, são temas recentes que não são debatidos de forma qualificada na TV comercial. E será que isso não nos faz falta? Porque [discussões como essas] farão com que a gente exerça melhor nossa cidadania, sendo menos massa de manobra", disse.
Para Martins, as emissoras de TV tratam o telespectador apenas como um consumidor e não se arriscam na produção de programas. "Acabam ficando na mesmice", afirmou.
O ministro criticou também nas emissoras comerciais a ausência de correspondentes em países africanos.
Martins disse que a TV Brasil (como se referiu à Empresa Brasil Comunicação, gestora da TV pública) terá correspondentes na África e que isso fará com que Globo, Record e Bandeirantes, entre outras emissoras, sigam o exemplo.
Ele afirmou ainda que pelo menos quatro horas da programação da TV pública serão destinadas a produções independentes e outras quatro a programas locais.
O ministro disse que não caberá ao governo federal interferir na programação e que o conteúdo será fiscalizado por um conselho que terá poder para demitir o presidente da televisão.
Quanto ao seu financiamento, o ministro disse que a TV Brasil terá recursos do orçamento da União, num montante de R$ 350 milhões ao ano e de publicidade institucional na forma de patrocínio. "Serão vedados comerciais de produtos e serviços", afirmou.
Martins disse achar "normal" que existam dúvidas e preconceito quanto ao surgimento da TV pública e que isso só se resolve com debate. "O preconceito que existe ficará ridiculamente insustentável", afirmou.
Ele disse acreditar na adesão de emissoras de 15 a 20 Estados como membros plenos (que reproduzirão toda a programação da TV pública) ou associados (que reproduzirão nas TVs locais parte dos programas).
"Há casos excepcionais. Um governador, que não vou dizer o nome, me falou que acha o projeto interessante, mas que usa a TV pública para debate político e para se defender das críticas. Mas essas situações vão sendo discutidas aos poucos e ao longo do tempo."
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Não sabia que há um poste com o tema TV PUblica, ou TV do LuLLa. Mais uma boquinha pros petistas e correlatos mamarem. Agora a TV não é transmitida pois ninguém assiste. Mataram a TVE que ao menos tinha programas culturalmente coerentes e se locupletaram da emissora para construir a TV LuLLa. Realmente o torneiro mecanico pegou a cartilha do FHC e usou para governar. Quer dizer esta palgiando o governo anterior, tentou fazer o mesmo com a TVE, só que se mostrou mais incompetente que para governar, pois até agora não conseguiu fazer o que funcionava, funcionar. Só desejaria saber como esse cara conseguiu ser torneiro mecanico e o pior ser contratado como tal. Vai ver que foi por cabide. Tem um comediante que fala "quem não tem dinheiro conta história", acho que foi inspirado nele.
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Originalmente a VB foi criada como fator de integração nacional, para chegar aos cantos mais distantes e atrasados deste país. Hoje é só mais um cabidão de empregos para os amigos do Rei.
Em plena web2.0, essa porcaria não serve para mais nada. Até no fim mundo, o povo usa computador.
Hoje, índio não quer apito! Índio que laptop!
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Que programa chatesimo.
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