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30/10/2007 - 10h52

Tião Viana defende verba adicional de R$ 3 bilhões para a saúde

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), defendeu nesta terça-feira um adicional de R$ 3 bilhões no total de recursos referentes à emenda 29 --que define verbas federais, estaduais e municipais exclusivamente para a saúde. Segundo ele, se for aceito esse acréscimo o setor vai ganhar R$ 6,7 bilhões, considerando os recursos do PIB (Produto Interno Bruto). "Isso pode ser um ponto de partida para um avanço ainda maior", disse.

Viana afirmou que em alguns dias o governo federal terá definido os termos da emenda 29. Nesta terça-feira, ele se reúne com o presidente interino da República, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Na sua opinião, é possível iniciar a votação da regulamentação da emenda já a partir de hoje.

"É uma questão de horas ou de dias a apreciação da emenda 29 em termos aceitáveis, o que vai significar um grande avanço", afirmou o petista.

A expectativa é que Câmara inicie hoje a votação da regulamentação da emenda 29. Mas ainda não foi fechado um acordo com os deputados que integram a frente parlamentar da saúde. Os parlamentares defendem que o governo destine 10% de sua receita bruta para a saúde.

O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou ontem que não há condições de atender aos apelos dos deputados porque se for concedido o aumento desejado por eles, outras áreas sociais serão afetadas com cortes no orçamento.

Ainda nesta terça-feira Mantega e os ministros José Gomes Temporão (Saúde) e Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) buscarão alternativas para a negociação.

CPMF

Paralelamente, os deputados não estão dispostos a ceder para acelerar a votação da emenda 29 --que será utilizada pelo governo para margem de negociação durante as conversas para a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Sem opinar sobre a tendência de votação da CPMF no Senado, Viana disse que há clima para negociar. Mas que deve ocorrer um longo debate entre os que defendem a proposta de prorrogação da cobrança até 2011 e os contrários à aprovação.

"Existe um campo de negociação. Cada um vai fazer seu esforço para avançar mais ao que interessa e aos propósitos do partido", disse.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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