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01/11/2007 - 17h39

Fiesp rebate crítica do governo ao "sistema S" e lembra que Lula foi aluno do Senai

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da Folha Online

O porta-voz da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, jornalista Ricardo Viveiros, rebateu hoje a declaração do ministro Paulo Bernardo (Planejamento) que defendeu a redução da alíquota de 2,5% sobre a folha de pagamentos que é destinada ao "sistema S" --Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sest, Senat, Senar. A proposta faz parte da negociação do governo com o PSDB sobre o apoio do partido na votação da PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF até 2011.

"Com todo respeito ao ministro Paulo Bernardo, que mereço meu apreço e admiração, o assunto 'sistema S' não está em questão neste momento. O que está sendo tratado é a intenção do governo em recriar uma contribuição [a CPMF] que por lei tem data para terminar em 31 de dezembro de 2007", disse ele.

Segundo ele, o "sistema S" presta relevantes serviços à sociedade com recursos da indústria e tem fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União). "Os serviços prestados pelo 'sistema S' em todo o Brasil são nas áreas da educação, saúde, cultura, lazer, esporte e capacitação técnico-profissional."

Viveiros repetiu ainda duas frases que, segundo ele, ouviu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "O Senai me tirou do salário mínimo" e "Depois da dona Marisa, o Senai foi a segunda coisa mais importante na minha vida".

O porta-voz afirmou que para discutir o 'sistema S' "será importante saber da população que recebe os serviços o que pensa dele". "Só em São Paulo, o Sesi e o Senai oferecem 1 mi de matrículas por ano em muitos municípios do Estado. Imagine se isso for cortado, o problema que causaria ao próprio governo."

Ele repetiu ainda que a discussão do "sistema S" é outro assunto e não está em questão, como a CPMF --que tramita no Senado.

O 'sistema S' rende cerca de R$ 13 bilhões ao ano às entidades que são beneficiadas por essa arrecadação. Em audiência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Bernardo disse que esses recursos não são fiscalizados pelo TCU.

"Nós não sabemos o que é feito com esses R$ 13 bilhões porque ele não é fiscalizado pelo TCU. Basta passar pela sede da Fiesp [Federação das Indústrias do Estada de São Paulo] na avenida Paulista e você vai ver que é mais luxuosa que a sede de muitos bancos", disse ele.

"Se você olhar a sede dessas entidades você vai ver que eles podem fazer um grande esforço de contenção de despesas", disse Bernardo.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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