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Fiesp rebate crítica do governo ao "sistema S" e lembra que Lula foi aluno do Senai
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da Folha Online
O porta-voz da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, jornalista Ricardo Viveiros, rebateu hoje a declaração do ministro Paulo Bernardo (Planejamento) que defendeu a redução da alíquota de 2,5% sobre a folha de pagamentos que é destinada ao "sistema S" --Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sest, Senat, Senar. A proposta faz parte da negociação do governo com o PSDB sobre o apoio do partido na votação da PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF até 2011.
"Com todo respeito ao ministro Paulo Bernardo, que mereço meu apreço e admiração, o assunto 'sistema S' não está em questão neste momento. O que está sendo tratado é a intenção do governo em recriar uma contribuição [a CPMF] que por lei tem data para terminar em 31 de dezembro de 2007", disse ele.
Segundo ele, o "sistema S" presta relevantes serviços à sociedade com recursos da indústria e tem fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União). "Os serviços prestados pelo 'sistema S' em todo o Brasil são nas áreas da educação, saúde, cultura, lazer, esporte e capacitação técnico-profissional."
Viveiros repetiu ainda duas frases que, segundo ele, ouviu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "O Senai me tirou do salário mínimo" e "Depois da dona Marisa, o Senai foi a segunda coisa mais importante na minha vida".
O porta-voz afirmou que para discutir o 'sistema S' "será importante saber da população que recebe os serviços o que pensa dele". "Só em São Paulo, o Sesi e o Senai oferecem 1 mi de matrículas por ano em muitos municípios do Estado. Imagine se isso for cortado, o problema que causaria ao próprio governo."
Ele repetiu ainda que a discussão do "sistema S" é outro assunto e não está em questão, como a CPMF --que tramita no Senado.
O 'sistema S' rende cerca de R$ 13 bilhões ao ano às entidades que são beneficiadas por essa arrecadação. Em audiência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Bernardo disse que esses recursos não são fiscalizados pelo TCU.
"Nós não sabemos o que é feito com esses R$ 13 bilhões porque ele não é fiscalizado pelo TCU. Basta passar pela sede da Fiesp [Federação das Indústrias do Estada de São Paulo] na avenida Paulista e você vai ver que é mais luxuosa que a sede de muitos bancos", disse ele.
"Se você olhar a sede dessas entidades você vai ver que eles podem fazer um grande esforço de contenção de despesas", disse Bernardo.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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