Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/11/2007 - 18h23

Lula quer ouvir sindicalistas para elaborar proposta de reforma tributária

Publicidade

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O governo vai enviar ao Congresso até o final do mês a proposta completa de reforma tributária. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que até o dia 20 a proposta será remetida aos parlamentares.

Segundo ele, a idéia é simplificar a cobrança de impostos, sem abandonar a arrecadação de taxas. Por duas horas esse foi o principal assunto de uma reunião no Palácio do Planalto.

"Manter a arrecadação é importante. Vamos fazer uma política tributária que é mais justa, porque ela tem uma parte importante de desoneração, uma parte importante de simplificação e uma parte importante de programas sociais", afirmou o presidente, após encontro com o colega de Guiné-Bissau, João Bernardo Vieira, no Itamaraty.

De acordo com o presidente, o governo poderá reunir representantes sindicais antes de enviar o texto final ao Congresso. "Precisamos acabar com essa história de que a política tributária interessa apenas aos governadores, prefeitos e empresários. Sobretudo interessa aos trabalhadores porque está embutido um grande montante de dinheiro que vai para fazer política social. É importante fazer um debate de toda a sociedade", afirmou Lula.

Na manhã desta quarta-feira, Lula reuniu a Câmara de Política Econômica, no Palácio do Planalto, e recebeu relatos dos principais pontos a serem encaminhados ao Congresso Nacional.

"Estamos convencidos que desonerar o setor produtivo, sobretudo novos investimentos, é importante, mas estamos convencidos de que precisamos ter justeza fiscal para acabar com a guerra fiscal", disse o presidente.

A articulação faz parte da busca de apoio no Senado pela aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da prorrogação da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.

"O problema da política tributária não é do governo federal, o problema é que cada ser humano tem uma política tributária na cabeça, cada ser humano representa uma corporação, cada Estado, prefeito tem um pensamento. Em um momento, todos nós vamos deixar de pensar em nós mesmos e pensar no que é melhor para o país no médio e longo prazos", disse ele.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
avalie fechar
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
avalie fechar
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (6950)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página