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Retirada de arrozeiros em Roraima é retrocesso, diz general
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KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus
O general José Benedito de Barros Moreira, secretário de Política, Estratégia e Relações Internacionais do Ministério da Defesa, afirmou ontem que as Forças Armadas vão ajudar na retirada de não-índios da terra indígena Raposa/Serra do Sol, em Roraima, mas disse que a remoção dos chamados arrozeiros é um retrocesso para integração regional.
"Se a Segurança Nacional tem por objetivo o desenvolvimento do país, nós entendemos que essa presença dos arrozeiros na região, que já é bastante longa, venha a contribuir para a integração. Não é o caso, basicamente, de retornar ao estado tribal da chegada dos portugueses aqui. Então, uma das linhas que se pode perceber é que talvez a retirada dos arrozeiros venha retroceder nessa integração regional", afirmou o general, em Manaus (AM).
A desocupação da área indígena Raposa/Serra do Sol, cujo início ainda não tem data marcada, deve durar cerca de 130 dias e ocupar cerca de 400 homens, segundo planejamento estratégico elaborado pelo Ministério da Justiça e pela Polícia Federal.
Em 2005 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto pelo qual a Raposa/Serra do Sol terá uma área contínua de 1,7 milhão de hectares exclusivamente para povos indígenas. Na região, vivem 15 mil índios das etnias macuxi, taurepangue, ingaricó, uapixana e patamona.
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