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MLST mantém 3 jornalistas reféns em acampamento no Paraná
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LUIZ CARLOS DA CRUZ
Colaboração para a Agência Folha, em Cascavel
Integrantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) mantiveram, na manhã de hoje, três profissionais de imprensa reféns por cerca de 50 minutos em um acampamento no município de Cascavel (499 km de Curitiba, PR).
Os jornalistas acompanhavam oficiais de Justiça que foram à fazenda Bom Sucesso para intimar as lideranças a deixarem a frente da fazenda, onde estão acampados há cinco dias, conforme determinação da Justiça.
"Quando os oficias saíram eu fiquei pra colher mais dados, e a menina da CATVE [Cascavel TV Educativa] estava atrás de mim pegando informações [junto com um cinegrafista]. Eles se reuniram em um grupinho, fecharam o portão e disseram que ninguém mais iria sair do local", disse o repórter Jonas Sotter, da rádio CBN Cascavel.
O jornalista contou que os sem-terra gritavam palavras de ordem contra a imprensa, que, segundo eles, denigre a imagem dos movimentos sociais.
Sotter aproveitou um momento de distração do grupo e acionou a emissora em que trabalha. A Polícia Militar foi avisada e se dirigiu ao local.
"Quando eles perceberam os carros [da PM], abriram o portão e nos liberaram." Segundo Sotter, os sem-terra não estavam armados.
Joaquim Ribeiro, líder do MLST, classificou o episódio de mal-entendido. "Eu acho um exagero o que estão falando. Estamos vivendo um momento tenso na região e qualquer movimentação estranha deixa o pessoal apreensivo. Houve um mal-entendido e, em nome da coordenação, a gente pede desculpas", afirmou.
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