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Lula avisa que vai segurar reforma tributária até a aprovação da CPMF
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que o governo vai "segurar" o envio dos textos da reforma tributária e da política industrial até a aprovação da proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. Segundo ele, é melhor "não misturar" os assuntos.
Lula indicou que está otimista sobre a possibilidade de o governo sair vitorioso na prorrogação da cobrança da contribuição.
"Vamos segurar a proposta de política tributária, assim como da política industrial", disse o presidente durante a reunião do conselhão --o CDES (Conselho Desenvolvimento Econômico e Social) formado por representantes da sociedade civil, ministros e empresários--, no Palácio do Planalto. "Vamos resolver um problema [a votação da CPMF] para depois, resolver outro problema [reforma tributária e política industrial]."
Lula afirmou que a decisão de esperar a conclusão das votações da CPMF para depois enviar os demais temas foi definido durante reunião do conselho político, integrado por senadores e deputados da base aliada.
"Eles [integrantes do conselho] acharam por bem não misturar o debate da política tributária com a questão da CPMF", disse o presidente, na reunião de hoje. "Vou esperar para ver o que vai acontecer com a CPMF para a gente discutir a reforma tributária. Uma coisa a cada tempo", afirmou ele.
A reforma tributária foi o principal assunto da reunião do conselhão nesta terça-feira. O blog do Josias de Souza informa hoje que o governo já considera a possibilidade de eventual derrota na votação da CPMF, mas o presidente evitou mencionou essa alternativa.
"Espero que a [votação da] CPMF possa ser resolvida pelo Senado", afirmou Lula, antes de encerrar seu discurso na reunião. A reação do presidente ocorreu um depois de orientar seus articuladores políticos para se empenharem nas negociações com os senadores da base da aliada que resistem à prorrogação.
Para aprovar a CPMF, o governo precisa garantir, no mínimo, 49 votos favoráveis em cada turno de votação no Senado. São dois turnos. Os articuladores governistas trabalham para que a primeira etapa de votação ocorra até o dia 15 de dezembro, enquanto a segunda deverá ser realizada até o dia 20 do próximo mês.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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