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28/11/2007 - 17h54

Base rebate a oposição e diz ter 49 votos para aprovar CPMF na quinta-feira

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Senadores governistas se articulam para colocar em votação na quinta-feira (6) a PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011 no plenário do Senado. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-AL), disse que os governistas estão dispostos a acelerar a tramitação da matéria porque possuem os 49 votos necessários para a sua aprovação --mesmo argumento utilizado pela oposição.

"Já que a oposição quer votar, o governo também quer votar e pretendemos na semana que vem votar a CPMF no plenário. O governo está fazendo negociações de alto nível com os partidos, se esforçando para demonstrar as contrapartidas da CPMF", afirmou Jucá.

A estratégia de Jucá é apresentar à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, na terça-feira (4), seu parecer sobre as emendas à PEC da CPMF. No dia seguinte, o parecer do relator seria colocado em votação na comissão --o que abre caminho para que a matéria entre na pauta do plenário já na quinta-feira se for aprovado na CCJ.

Jucá diz que, desta forma, os prazos previstos pelo regimento do Senado serão cumpridos rigorosamente --já que até terça-feira o prazo de cinco sessões plenárias para discussão da CPMF no plenário estará vencido.

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), convocou sessões deliberativas (com votações) para segunda e sexta-feira justamente com o objetivo de contar o prazo de discussão da CPMF.

Votos

Jucá garante que, até quinta-feira, os governistas terão os 49 votos necessários para a prorrogação da CPMF. "Se a oposição está dizendo que tem votos para derrubar a matéria, vamos acreditar na oposição. Mas o que estamos fazendo é tentar convencer os senadores para termos votos", afirmou.

A oposição, por sua vez, diz que até lá o governo vai usar sua máquina de "cooptação de votos" em busca de adesões à CPMF. "Daqui para quinta-feira, teremos cooptação em vista", alertou o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).

O democrata considerou como "brincadeira" a proposta do governista de colocar a CPMF em votação já na semana que vem. "Ele deve ter alguma coisa em mente. Eu propus a ele hoje, brincando, que poderíamos votar a CPMF esta tarde mesmo. E ele me questionou se eu estava louco. Se a estratégia é assim, tenho que levar na brincadeira", afirmou Agripino.

A oposição calcula possuir o apoio de pelo menos 33 senadores para derrubar a aprovação da CPMF no plenário, com a adesão de seis parlamentares da base aliada do governo.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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