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Base rebate a oposição e diz ter 49 votos para aprovar CPMF na quinta-feira
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Senadores governistas se articulam para colocar em votação na quinta-feira (6) a PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011 no plenário do Senado. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-AL), disse que os governistas estão dispostos a acelerar a tramitação da matéria porque possuem os 49 votos necessários para a sua aprovação --mesmo argumento utilizado pela oposição.
"Já que a oposição quer votar, o governo também quer votar e pretendemos na semana que vem votar a CPMF no plenário. O governo está fazendo negociações de alto nível com os partidos, se esforçando para demonstrar as contrapartidas da CPMF", afirmou Jucá.
A estratégia de Jucá é apresentar à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, na terça-feira (4), seu parecer sobre as emendas à PEC da CPMF. No dia seguinte, o parecer do relator seria colocado em votação na comissão --o que abre caminho para que a matéria entre na pauta do plenário já na quinta-feira se for aprovado na CCJ.
Jucá diz que, desta forma, os prazos previstos pelo regimento do Senado serão cumpridos rigorosamente --já que até terça-feira o prazo de cinco sessões plenárias para discussão da CPMF no plenário estará vencido.
O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), convocou sessões deliberativas (com votações) para segunda e sexta-feira justamente com o objetivo de contar o prazo de discussão da CPMF.
Votos
Jucá garante que, até quinta-feira, os governistas terão os 49 votos necessários para a prorrogação da CPMF. "Se a oposição está dizendo que tem votos para derrubar a matéria, vamos acreditar na oposição. Mas o que estamos fazendo é tentar convencer os senadores para termos votos", afirmou.
A oposição, por sua vez, diz que até lá o governo vai usar sua máquina de "cooptação de votos" em busca de adesões à CPMF. "Daqui para quinta-feira, teremos cooptação em vista", alertou o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).
O democrata considerou como "brincadeira" a proposta do governista de colocar a CPMF em votação já na semana que vem. "Ele deve ter alguma coisa em mente. Eu propus a ele hoje, brincando, que poderíamos votar a CPMF esta tarde mesmo. E ele me questionou se eu estava louco. Se a estratégia é assim, tenho que levar na brincadeira", afirmou Agripino.
A oposição calcula possuir o apoio de pelo menos 33 senadores para derrubar a aprovação da CPMF no plenário, com a adesão de seis parlamentares da base aliada do governo.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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