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Mônica Veloso lança livro em Brasília no mesmo dia do julgamento de Renan
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RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Pouco mais de 15 quilômetros vão separar o presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a jornalista Mônica Veloso na próxima terça-feira. No dia em que o senador será julgado pelo plenário da Casa, a jornalista vai lançar seu livro --"O Poder que Seduz"--, em uma livraria no extremo sul de Brasília.
A jornalista foi responsável pelo primeiro processo contra o parlamentar, em que foi absolvido pelo plenário. Renan foi acusado por Mônica Veloso de usar recursos da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão à jornalista, com quem teve uma filha fora do casamento.
Na terça-feira, os senadores vão votar o processo de cassação de Renan aprovado pelo Conselho de Ética da Casa. O relator do processo, senador Jefferson Péres (PDT-AM), defende que Renan seja punido sob a suspeita de ter utilizado "laranjas" para comprar empresas de comunicação no interior de Alagoas.
A Folha Online apurou que a tendência é que o peemedebista seja absolvido, já que tem o apoio de governistas e da oposição. Confiante na vitória, Renan prefere manter a discrição desde que retornou às atividades parlamentares.
Apesar de estar afastado da presidência da Casa, Renan participa das sessões plenárias e de reuniões da bancada do PMDB --mas evita fazer discursos, ou mesmo conceder entrevistas, para não voltar à cena política.
O máximo que costuma repetir é a frase que virou uma espécie de "mantra" desde o surgimento das primeiras acusações. "Sempre estive tranqüilo."
Nos bastidores, porém, Renan dispara telefonemas aos parlamentares na tentativa de salvar o mandato. E não descarta renunciar em definitivo à presidência do Senado como estratégia para evitar a cassação.
Interlocutores de Renan afirmam que ele vai manter o mesmo comportamento discreto até o momento da votação para evitar qualquer situação que possa ameaçar uma "reviravolta" na sua esperada absolvição.
Lançamento
Mônica Veloso fará lançamentos de seu livro em várias cidades do país --que começam nesta quarta-feira em São Paulo. Em 198 páginas, ela alfineta políticos, conta que é comum parlamentares receberem propina de lobistas e diz que "Renan não conseguiu provar que pagava a pensão [a ela] com recursos próprios".
No livro, porém, a jornalista não esclarece a suspeita de que Renan teria usado recursos da empreiteira para pagar pensão a ela. Afirma apenas que depois de ter engravidado recebeu pensão de Renan "das mãos de Claudio Gontijo", lobista da construtora, entre março de 2004 e novembro de 2005, "sempre em dinheiro vivo", e que "Renan dizia que o dinheiro era dele".
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1) O Coveiro do Cemitério Araça (adora enterrar o povão na lama)
2) O mendigo que mora debaixo da ponte (tá cheio de atanto "papelão")
3) Meu cachorro Rex (Late mas não morde)
4) Minha sogra (vai com Deus...não aceito devoluções)
5) O Papagaio Louro de meu vizinho (fala...fala mas nem sabe o que tá falando)
Mas se faltar mais um suplente...Nós aqui temos a solução.
Vamos contratar todosos nossos parentes para "nos dar uma forcinha"...De quebra cadaum devolverá 30% de seus vencimentos brutos em espécia....
Isso sim que é política...
M-A-R-A-V-I-L-H-A
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Perder tempo com estes canalhas????
Nunca mais!
Prefiro uma revolução ARMADA!
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