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Lula viaja em semana decisiva de negociação da votação da CPMF
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) fez hoje um apelo para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelar as viagens internacionais marcadas para a semana que vem para negociar, pessoalmente, a votação da proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Apesar do pedido feito durante reunião da coordenação política do governo, Lula disse que vai manter os compromissos no exterior previstos em sua agenda.
"Eu pedi que não viajasse porque tem coisas que só o chefe resolve. O presidente tem uma brutal agenda no exterior e disse que vai ter que ir", disse Múcio. Lula não abriu mão de participar da cerimônia de posse da nova presidente da Argentina, Cristina Kirchner, marcada para o dia 10.
No dia seguinte, o presidente se reunirá com Evo Morales na Bolívia para discutir investimentos da Petrobras no país. O presidente terá, ainda, um encontro com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, no país vizinho.
Na prática, Lula ficará apenas um dia da próxima semana em Brasília para negociar a votação da CPMF --o que preocupa o governo. Múcio quer intensificar as conversas individuais do presidente com parlamentares em busca de votos que garantam a prorrogação do "imposto do cheque".
Apelo
Em conversas com Múcio, o ministro Guido Mantega (Fazenda) fez um alerta de que o Brasil pode não atingir o chamado "investment grade" em 2008 caso não consiga prorrogar a vigência da CPMF. O ministro explicou que agências de classificação de risco internacional já emitiram sinais de que o país poderá ficar distante de receber o atestado de "investimento seguro" se Senado não aprove a prorrogação do imposto do cheque.
Na reunião de coordenação política do governo, o ministro também fez um apelo em favor da prorrogação da CPMF para manter o equilíbrio das contas públicas e a estabilidade da política econômica.
Além de Mantega, o ministro Tarso Genro (Justiça) também defendeu a prorrogação da CPMF ao distribuir um artigo assinado pelo ex-ministro da Saúde no governo FHC, Adib Jatene, favorável à vigência da CPMF.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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