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Aécio diz que governadores mantêm negociação interna sobre CPMF
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da Folha Online
O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), sinalizou hoje que os governadores tucanos mantêm negociações internas com a bancada do partido no Senado sobre a votação da PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF até 2011. A bancada de senadores anunciou que votaria contra a proposta, mas os governadores defendem a prorrogação da cobrança da CPMF.
"Eu, tanto o governador [José] Serra [P], a governadora Yeda [Crusius (RS], Cássio [Cunha Lima (PB), o governador Teotônio [Viela (AL), temos conversado internamente dentro do partido, com a possibilidade de avançarmos na proposta que foi apresentada até agora. É isso que estamos fazendo e vamos conversar até o último dia", disse hoje Aécio.
Reportagem da Folha de segunda-feira informa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai usar a cerimônia de lançamento do PAC da Saúde, prevista para amanhã, para articular uma reunião com governadores aliados e da oposição e acertar uma estratégia final para aprovar a prorrogação da CPMF.
Dentro dessa estratégia, Lula autorizou o Ministério da Fazenda a negociar com os governadores, principalmente os tucanos, o atendimento de alguns pleitos para justificar a mudança de posição de senadores da oposição.
Nos últimos dias, seguindo determinação presidencial, o ministro Guido Mantega (Fazenda) tem mantido contatos telefônicos com governadores para manter aberto o canal de negociação.
Segundo a Folha apurou, o governo pode atender pedidos como o aumento de repasse de recursos da Cide (contribuição destinada à manutenção de rodovias) para os Estados e aprovar um projeto que limite o aumento dos gastos com pessoal e de manutenção da máquina pública em 2,5% reais (acima da inflação) por ano.
Hoje, Aécio afirmou que conversou com a bancada do senado sobre o PAC da Saúde. "Na minha avaliação, se houvesse uma proposta mais consistente, mais vigorosa, com mais investimentos na saúde, com desoneração de tributos, algo que realmente permitisse à CPMF se justificar para a sociedade, acho que o PSDB deveria ter a responsabilidade de discuti-la. Mas em última instância esta é a decisão do Senado."
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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