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04/12/2007 - 16h35

Mantega volta a fazer ameaças aos Estados para aprovar CPMF

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

Na tentativa de aprovar a prorrogação da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011, o ministro Guido Mantega (Fazenda) fez novas ameaças aos governadores. Segundo ele, sem os recursos do "imposto do cheque", os Estados poderão ser obrigados a fazer uma economia maior para ajudar o país a cumprir o superávit primário --economia que é feita para o pagamento de juros.

"Para manter o primário, nós vamos ter que aumentar o primário dos Estados para manter as contas públicas em equilíbrio", afirmou o ministro nesta terça-feira.

A meta de superávit primário para este ano é de 3,8% do PIB (Produto Interno Bruto), sendo que o governo central é responsável por 2,2% e as estatais federais, por 0,65%. O restante cabe aos Estados, municípios e estatais estaduais e municipais, segundo a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

Segundo Mantega, isso poderia ser feito com a redução da autorização de gastos para os Estados. No entanto, o assunto ainda não foi discutido com os governadores.

"Ninguém acredita que vamos fazer o milagre de absorver R$ 40 bilhões sem ter perdas para todos. Principalmente para a população de baixa renda."

Apesar de os senadores do PSDB afirmarem que vão votar contra a prorrogação, o ministro afirmou que espera o bom senso dos parlamentares para que a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que trata da CPMF seja aprovada.

Além de repetir que sem esses recursos o governo terá que cortar investimentos e programas sociais e que o equilíbrio fiscal será afetado, o ministro disse ainda que sem a CPMF a chegada do "investment grade" (grau de investimento) será retardada.

"As agências de rating já disseram que [sem a CPMF] vai retardar o grau de investimento do Brasil. O que significa menos investimentos no Brasil e significa o retardamento da queda dos juros e isso prejudica a economia como um todo."

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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