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05/12/2007 - 12h05

Adib Jatene defende CPMF e ataca indiretamente a Fiesp

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Convidado especial da solenidade de lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Saúde, o ex-ministro da área Adib Jatene defendeu nesta quarta-feira a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011 e atacou indiretamente a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

"A gente vive em um país colonial e imperialista em que os amigos do rei não gostam de pagar imposto", disse Jatene durante a solenidade, no Palácio do Planalto. "O governo fica na contingência de arrecadar muito de quem ganha pouco e arrecadar pouco de quem ganha muito", reiterou.

Emocionado e com a voz embargada, Jatene descreveu o trabalho dos profissionais de saúde e criticou as limitações impostas ao setor. "Não aceito as limitações que a área econômica impõe à saúde", disse. "A área econômica está muito perto da riqueza, quando o ministro da Fazenda vai a São Paulo vai à Fiesp, não vai à periferia."

Sem citar nomes nem partidos políticos, ele comoveu a platéia e arrancou aplausos dos presentes. Falou da necessidade de buscar recursos para a saúde e melhorar a qualidade de vida dos moram nas regiões pobres do país. Contou das dificuldades que teve no período que ocupou cargos públicos e emocionou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acenou com a cabeça em alguns momentos do discurso do ex-ministro.

No total, o PAC da Saúde lançado hoje destina a aplicação de cerca de R$ 88,6 bilhões em quatro anos. O plano define a implementação do Programa Mais Saúde.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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