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Adib Jatene defende CPMF e ataca indiretamente a Fiesp
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Convidado especial da solenidade de lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Saúde, o ex-ministro da área Adib Jatene defendeu nesta quarta-feira a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011 e atacou indiretamente a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
"A gente vive em um país colonial e imperialista em que os amigos do rei não gostam de pagar imposto", disse Jatene durante a solenidade, no Palácio do Planalto. "O governo fica na contingência de arrecadar muito de quem ganha pouco e arrecadar pouco de quem ganha muito", reiterou.
Emocionado e com a voz embargada, Jatene descreveu o trabalho dos profissionais de saúde e criticou as limitações impostas ao setor. "Não aceito as limitações que a área econômica impõe à saúde", disse. "A área econômica está muito perto da riqueza, quando o ministro da Fazenda vai a São Paulo vai à Fiesp, não vai à periferia."
Sem citar nomes nem partidos políticos, ele comoveu a platéia e arrancou aplausos dos presentes. Falou da necessidade de buscar recursos para a saúde e melhorar a qualidade de vida dos moram nas regiões pobres do país. Contou das dificuldades que teve no período que ocupou cargos públicos e emocionou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acenou com a cabeça em alguns momentos do discurso do ex-ministro.
No total, o PAC da Saúde lançado hoje destina a aplicação de cerca de R$ 88,6 bilhões em quatro anos. O plano define a implementação do Programa Mais Saúde.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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